Em anos eleitorais, os diferentes candidatos levam muitos fatores em conta na hora de elaborar seus programas de governo.
O fator tecnológico não é de menor importância e deve ser adequado sempre aos novos desafios, em todos os âmbitos da sociedade, principalmente nos órgãos públicos.
Hoje em dia, os órgãos públicos enfrentam as expectativas cada vez maiores dos cidadãos, dos negócios e, até mesmo, dos próprios funcionários.
Pressionados para oferecer serviços e informações de forma mais rápida e eficiente, essas instituições se vêm, muitas vezes, limitadas pelos sistemas de informação anteriores, que não se aproveitam da tecnologia atual e nem proporcionam ao gestor uma visão general das necessidades dos cidadãos.
Diante dessa situação, surge o conceito de Cidades Inteligentes (ou Smart Cities), que se baseia em tornar a cidade mais eficiente e atrativa tanto para seus moradores, como para os visitantes.
A tecnologia é de grande ajuda, pois com ela os órgãos públicos podem desenvolver projetos para focar em recursos de que dispõem, reduzir a burocracia e economizar tempo na execução dos processos, permitindo ainda ter uma visão global de toda a comunidade.
Contudo, é necessário que as cidades contem com uma visão unificada da comunidade, um desenho de serviços para a população e em suas necessidades.
Por sua vez, devem ter uma cultura de gestão baseada no desempenho para a entrega de serviços, como também promover a efetiva inclusão de parte da sociedade hoje normalmente excluída.
Não menos importante é a redução dos custos de prestação de serviços por intermédio de uma plataforma tecnológica robusta e flexível.
Para superar esses desafios, os governos precisam iniciar um caminho para a transformação dos serviços ao em benefício das necessidades e requerimentos da população, o que certamente irá requerer soluções de tecnologia da informação adequadas a este novo cenário.
*Fernando Faria é diretor da Oracle do Brasil
Em anos eleitorais, os diferentes candidatos levam muitos fatores em conta na hora de elaborar seus programas de governo.
O fator tecnológico não é de menor importância e deve ser adequado sempre aos novos desafios, em todos os âmbitos da sociedade, principalmente nos órgãos públicos.