Em janeiro desse ano, uma das maiores fabricantes de eletroeletrônicos do País, a LG, sofreu um ataque, e os dados de 71 mil clientes com nome, endereço, CPF e telefone foram violados e divulgados na internet.
Já o roubo de informações pessoais de cerca de 100 milhões de usuários do PlayStation 3 e do jogo on-line EverQuest, ocorrido em abril, poderá causar à Sony o maior prejuízo da história entre empresas que passaram por episódios de vazamento de dados de clientes.
Segundo estimativas, as perdas são estimadas entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões.
O custo da Sony é colossal porque vai da investigação sobre o roubo de dados à modificação dos sistemas de tecnologia, além dos prejuízos à imagem da companhia, que lida diretamente com consumo de massa em todo o mundo
Em junho, a onda de ataques de hackers a sites de órgãos públicos brasileiros tomou as manchetes de todo o Brasil.
Foram invadidos os portais da Presidência da República, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério dos Esportes, Ministério da Cultura, Petrobrás, Receita Federal e Senado.
A popularização de dispositivos móveis de comunicação – tablets e smartphones – como ferramenta de trabalho no ambiente corporativo pode ser uma forte ameaça às empresas.
Segundo estudo da Check Point mais de 50% dos entrevistados afirmaram utilizar smartphones e laptops pessoais para acessar recursos do trabalho, sendo que, em 40% dos casos, não há qualquer política formal de segurança para os dados sigilosos da empresa.
Observe que, hoje dia, dados muitas vezes sigilosos estão no telefone ou no Tablet e são carregados no bolso do casaco, literalmente.
A verdade é que o ambiente cibernético de milhares de empresas, de micro, pequeno, médio e grande porte é atacado quase que diariamente.
O site da sua empresa, por exemplo, pode estar sendo atacado nesse exato momento e você nem sabe.
Talvez nunca saiba, até ter uma surpresa desagradável, para dizer o mínimo.
O mais preocupante é que nada é feito para evitar que dados sejam roubados ou que e-mails sejam lidos indevidamente.
É preciso que os empresários, independentemente do tamanho da empresa que dirigem, se conscientizem da importância de aplicar recursos na segurança cibernética, alem de investir em computadores e servidores modernos.
Do escritório de advocacia que possui dados de processos e informações sigilosas de seus clientes à grande empresa que faz transações pela internet.
Desse modo, investir em segurança no uso da Tecnologia da Informação passa a ser imprescindível para reduzir ao máximo os riscos de invasões e ataques, evitando assim, a perda de dados e, o que é ainda mais crítico, a perda da credibilidade da organização e do seu negócio.
*Ernesto Finger é gerente técnico da Scunna Network Technologies.
Em janeiro desse ano, uma das maiores fabricantes de eletroeletrônicos do País, a LG, sofreu um ataque, e os dados de 71 mil clientes com nome, endereço, CPF e telefone foram violados e divulgados na internet.
Já o roubo de informações pessoais de cerca de 100 milhões de usuários do PlayStation 3 e do jogo on-line EverQuest, ocorrido em abril, poderá causar à Sony o maior prejuízo da história entre empresas que passaram por episódios de vazamento de dados de clientes.