O uso cada vez mais frequente de dispositivos móveis, como smarthphones e tablets, coloca em risco a segurança do conteúdo dos usuários e a privacidade das informações ali armazenadas.
Até 2015, o Brasil deve ter cerca de 32 milhões de usuários conectados por dispositivos móveis.
Diante da popularização e da evolução da memória desses equipamentos, não existe proteção total quando se trata das tecnologias móveis.
Entre os métodos de ataque, existe o perigo físico, quando a falha pode ocorrer ao largar momentaneamente o celular, e o acesso remoto. No primeiro caso, o hacker pode simplesmente retirar as informações do cartão de memória e devolver o celular, enquanto o usuário só vai perceber o prejuízo mais tarde.
Já no segundo caso, o ataque pode vir por wi-fi e bluetooth.
As redes abertas, utilizadas por shoppings e outros centros comerciais, podem facilitar a ação do hacker.
Dependendo da rede que se está utilizando para desencriptar os dados (wep, wpa, etc) ao usar essa rede para uma ligação Skype, por exemplo, é possível alguém ter conhecimento do software para conseguir ouvir a conversa ou obter dados que sejam do seu interesse.
Já para capturar informações via bluetooth, os hackers possuem nomenclatura própria, que chamam de bluesnarfing e bluebuging.
Alguns aplicativos podem ser baixados no notebook que tenha conectividade, e dependendo do celular, possibilita a busca de qualquer informação naquela máquina via bluetooth, como fotos ou documentos.
Além disso, existem ferramentas de maior risco, que vão tentar controlar o smarthphone ou tablet, oportunidade em que os hackers vão tentar usar seu telefone para fazer ligações, ativar seu microfone para escutar o que está falando e que podem ser assuntos sigilosos para executivos de grandes empresas ou área de projetos.
Como a espionagem industrial ganha novos contornos e o voyeurismo digital é uma tendência, o melhor método para minimizar possíveis prejuízos de invasão é acionar dispositivos como wi-fi e bluetooth apenas quando necessário.
A maioria das pessoas, no entanto, deixa esses gadgets ligados, o que pode causar transtornos para quem é alvo.
E não são apenas os famosos que estão sujeitos a esses ataques, mas qualquer pessoa do mundo dos negócios, do diretor-presidente ao gerente de Recursos Humanos, do diretor de projetos ao gerente financeiro.
* Cesar Gabardo é engenheiro de rede da Sofhar Gestão e Tecnologia.
O uso cada vez mais frequente de dispositivos móveis, como smarthphones e tablets, coloca em risco a segurança do conteúdo dos usuários e a privacidade das informações ali armazenadas.
Até 2015, o Brasil deve ter cerca de 32 milhões de usuários conectados por dispositivos móveis.
Diante da popularização e da evolução da memória desses equipamentos, não existe proteção total quando se trata das tecnologias móveis.