Adyen tem nova presidente Latam

A Adyen, multinacional holandesa de tecnologia para pagamentos, anunciou Thais Fischberg como presidente de suas operações latino-americanas.

A executiva já atuava na empresa desde 2021 como vice-presidente de produtos, também para a América Latina.

No antigo cargo, liderou a reestruturação das equipes internas, preparando os times para a escalabilidade necessária de seus clientes e o lançamento dos terminais de pagamento da marca no México.

Antes disso, foi Chief Product Officer (CPO) na Movile Pay ao longo de um semestre.

No Santander, Fischberg atuou como head de pagamentos digitais e head de produtos e de ciclo de vida de cartões.

Em outros momentos, passou por Worldline Global, Mastercard, Aktuellmix, Integration Consulting, Felici Design Estratégico, Visar Planejamento e Avon.

Hoje, a profissional é co-líder do Merchant Risk Council (MRC) na América Latina, conselho empresarial que contribui com a disseminação de conhecimento sobre segurança de pagamentos e fraudes.

Formada em publicidade e propaganda pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), a executiva é certificada em administração de negócios pelo Ibmec e aceleração digital pela Hyper Island, baseada em Estocolmo, na Suécia.

Segundo a nova presidente, primeira mulher a assumir o cargo, o foco da empresa se voltará agora para a elaboração de uma melhor oferta para os clientes no Brasil e no México.

“Fico muito feliz com a oportunidade de poder estar à frente da empresa nesse momento. Apesar de já fazer parte da equipe e conhecer bem a empresa e o mercado latino-americano de pagamentos, ele está em constante crescimento com perspectivas promissoras”, afirma Fischberg.

Em 2023, o Brasil deve passar a desenvolver produtos para todos os outros mercados.

Fundada em 2006, a Adyen conta com escritórios em 24 países e atua no Brasil desde 2011. Em seu portfólio brasileiro, estão empresas como Magazine Luiza, Uber, 99, iFood, Arezzo, Dafiti e Amaro — com impacto em mais de 50 milhões de consumidores.

Apenas no primeiro semestre de 2022, a companhia registrou receita líquida de € 44,4 milhões na América Latina (cerca de R$ 245 milhões na cotação atual), correspondente a 7% do valor global. No mesmo período, as filiais do Brasil e México cresceram juntas 25%.