.png?w=730)
Air France comprou a KLM em 2004 por US$ 900 milhões (Foto: Divulgação)
A Air France e KLM, linhas aéreas francesa e holandesa, respectivamente, que se fundiram em 2004, foram alvo de um ataque cibernético que expôs informações pessoais de clientes do programa de fidelidade Flying Blue.
O programa permite aos adeptos acumular milhas e receber prêmios nas rotas de ambas as companhias aéreas, bem como da Transavia, Aircalin, Kenya Airways e Tarom.
De acordo com o site CISO Advisor, o ataque parece ter sido dirigido apenas à Air France-KLM. O número de clientes afetados também não foi divulgado.
Entre os dados expostos, estão nomes, endereços de e-mail, telefone, transações recentes e saldos de milhas ganhas.
Em contrapartida, informações de cartão de crédito e de pagamento em geral não foram comprometidas, afirma a companhia.
Em um e-mail enviado aos consumidores, a Flying Blue informou que seu departamento de segurança da informação já estava tomando atitudes para prevenir atividades suspeitas adicionais.
O vazamento foi confirmado pela conta oficial da KLM no Twitter. No post, a empresa afirma que o ataque foi bloqueado antes que as milhas dos clientes fossem afetadas.
A recomendação, entretanto, foi para que os consumidores de ambas companhias aéreas alterassem suas senhas por precaução.
Com sede no Aeroporto Internacional de Gaulle, próximo a Paris, a Air France-KLM transporta mais de 77 milhões de passageiros anualmente, operando 548 aeronaves direcionadas a 318 destinos em 118 países.
A Air France adquiriu a KLM em 2004 por US$ 900 milhões, criando na época o maior grupo aéreo da Europa.
Hoje, as companhias mantêm identidades individuais, com foco em transporte de passageiros, carga e engenharia e manutenção.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário