A israelense Emoze, empresa que atua com soluções mobile para fabricantes de terminais, está negociando com produtores brasileiros de celulares 2G e features phones para disponibilizar o uso de push email a esse gadgets.
De acordo com a companhia, a expectativa é que 2 milhões de terminais considerados de segunda linha tenham a solução ainda este ano. Na América Latina, o número sobe para 5 milhões, uma vez que a empresa também negocia presença nos mercados da Argentina, Guatemala, Chile e Colômbia.
Segundo o portal Convergência Digital, dependendo do modelo do aparelho, é possível baixar e acessar arquivos anexados ao e-mail, tais como texto, música e fotos, além de chats entre telefones e chats de rede sociais.
Para Hélio Diamont, executivo responsável pelas estratégicas da Emoze para o Brasil e América Latina, o contrabando ainda é um problema a ser enfrentado por esse mercado.
O software da companhia consegue prover push email para celulares que tenham a partir de 64 Mb de memória interna ou pelo menos espaço para a entrada de um cartão de memória.
A solução trabalha com qualquer tipo de email e consegue compactar em até 90% os dados trafegados, poupando a rede das operadoras e o consumo de bateria dos terminais.
"Não se trata de um app Java. Além disso, a interface é personalizada de acordo com a marca do fabricante do telefone", esclarece Diamont.
Embora seja vendida para fins de envio de emails, a solução pode ser adaptada à função de instant messaging (IM).
No Brasil, as negociações estão embasadas em fabricantes como CCE, Intelbrás, Motorola, Alcatel One Touch para que eles embutam a solução de e-mail nos celulares vendidos no mercado, especialmente, os dedicados ao pré-pago, que responde por mais de 80% da base nacional.
Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo usam a solução da Emoze em aparelhos de diversos fabricantes. Entre os parceiros internacionais da Emoze estão a MediaTek e a Qualcomm.