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Um iPhone 13 Pro Max 256 GB Grafite, lançado pela Apple em setembro do ano passado, está custando mais de 1 milhão de pesos (cerca de R$ 42 mil) na Argentina, mais de 22 vezes o valor do salário mínimo do país.
Na internet, é possível encontrar valores mais “em conta”. No Mercado Livre, o aparelho era oferecido a 724.999 pesos (R$ 30 mil), de acordo com informações do jornal O Globo.
O motivo do alto valor seria justamente a escassez do produto, que agora é considerado bem de luxo.
De acordo com Damián Di Pace, chefe da consultoria Focus Market, o produto não terá reposição porque são utilizadas licenças não automáticas com prazo de 365 dias para que o importador possa acessar o dólar à taxa de câmbio oficial.
A única rede de eletrodomésticos que tem esse iPhone em estoque oferece pagamento em 12 vezes sem juros de 83.929,08 pesos. O valor da parcela equivale a quase dois salários-mínimos do país, que desde junho é de 45.540 pesos.
No fim do ano passado, quando foi anunciado o modelo de iPhone na Argentina, o preço giraria em torno de 534.999 pesos, quase metade do que está custando hoje.
No Brasil, o preço do mesmo aparelho se aproxima de R$ 8 mil nos principais e-commerces, algo em torno de seis salários-mínimos.