Daniele Amaro e Edson Gonçalves, fundadores da Paytrack. Foto: divulgação.
A Paytrack, plataforma catarinense especializada em controle de despesas de viagens e faturas, recebeu um aporte de R$ 8,5 milhões em rodada de investimento liderada pela americana Parceiro Ventures, um fundo voltado para softwares B2B.
Fundada em 2016 por Daniele Amaro e Edson Gonçalves, a Paytrack foi selecionada no ano seguinte para o StartupSC, programa de capacitação do Sebrae/SC, no qual recebeu um investimento anjo de valor não revelado.
Amaro fez parte do time da Kroton, grupo que atua nos segmentos de educação básica e ensino superior, por quase cinco anos, além de ter passado por cargos como gerente de negócios EAD e gerente de marketing.
Já Gonçalves atuou na Senior Sistemas por mais de 15 anos em funções como gerente de serviços, gerente de relacionamento e gerente nacional de vendas.
Hoje, a Paytrack tem mais de 400 mil usuários, distribuídos em 300 empresas de grande porte, entre elas Unimed, Sicredi, Apsen Farmacêutica, Seara, Tirolez e Cia. Hering.
No ano passado, a empresa dobrou de tamanho e transacionou mais de R$ 475 milhões em despesas e viagens. Segundo o site Panrotas, a previsão é que, com o novo investimento, a Paytrack triplique de tamanho neste ano, somando 40 novas vagas aos 81 colaboradores ainda em 2021.
“Crescemos entregando real valor ao nossos clientes, e o objetivo agora é levar ainda mais soluções. A gestão completa e transparente da gestão de viagens, que garante o compliance com uma plataforma própria do cliente, faz parte desse crescimento”, afirma Daniele Amaro, fundadora e CEO da Paytrack.
Além do atual foco no mercado enterprise, a empresa passa a oferecer um produto exclusivo para as pequenas e médias empresas que preferem não ter uma agência de viagens tradicional, comprando serviços e realizando a gestão diretamente pela plataforma.
Conforme o Economia SC, a Paytrack chamou atenção da Parceiro Ventures pelo alto nível de retenção e de satisfação dos clientes.
“Acreditamos no potencial da Paytrack tornar-se referência, trazendo tendências e uma verdadeira modernização desses processos no Brasil, algo que já vemos muito validado nos Estados Unidos", afirma Paul Anderson, gestor do fundo no Brasil.
Júlia Facca
Repórter no Baguete Diário