AEROPORTOS

Receita adota reconhecimento facial

Sistema da NEC identifica os passageiros de voos internacionais que chegam ao Brasil.

03 de agosto de 2016 - 14:06
A Receita Federal adotou um sistema de reconhecimento facial da NEC em aeroportos. Foto: Pexels.

A Receita Federal adotou um sistema de reconhecimento facial da NEC em aeroportos. Foto: Pexels.

A Receita Federal adotou um sistema de reconhecimento facial da NEC para identificar os passageiros de voos internacionais que chegam nos aeroportos brasileiros.

A organização afirma que o sistema Neoface trará maior agilidade no atendimento ao viajante, pois a atuação da Receita Federal recairá, preferencialmente, sobre passageiros que apresentem risco potencial de praticar irregularidades aduaneiras e outras infrações. 

Com isso, viajantes habituais, por exemplo, serão reconhecidos automaticamente, o que permitirá sua seleção para uma fiscalização mais aprofundada, sem interferir no fluxo de passagem dos demais passageiros.

“A modernização dos sistemas de controle atende a necessidade de continuar dando vazão ao fluxo crescente de passageiros, dado o aumento do tráfego aéreo internacional, especialmente durante a realização de grandes eventos, como as Olimpíadas”, diz o coordenador de Administração Tributária e Aduaneira, José Carlos de Araújo. 

Com a união de uma tecnologia de reconhecimento biométrico facial e um sistema de gerenciamento de riscos aduaneiros, a Receita Federal busca tornar mais eficaz a fiscalização contra a prática da concorrência desleal e dos crimes de contrabando, tráfico internacional de drogas, entre outros.

A ferramenta está em operação em 14 aeroportos brasileiros: Brasília, Confins (Belo Horizonte), Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Galeão (Rio de Janeiro), Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Gonçalo do Amarante (Natal) e Viracopos (Campinas).

O sistema efetua o cruzamento dos dados antecipados de passageiros enviados pelas companhias aéreas com o banco de dados da RFB (renda declarada, ocupação, frequência e natureza das viagens realizadas).

Além disso, permite a integração com bancos de dados de outros órgãos de controle de fronteira e segurança, como Polícia Federal, Interpol e Agência Brasileira de Inteligência.

O desenvolvimento do sistema de Gerenciamento de Riscos Aduaneiros (GR) foi efetuado pelas equipes da RFB e do Serpro.