Seal é Sul na mira!

A Seal Tecnologia, especializada em soluções para automação com código de barras, coletores, redes sem fio e RFID, está de olho no Sul: a região representa em torno de 20% do faturamento da companhia, concentrando mais de cem dos cerca de 3 mil clientes da carteira geral.

Tanto que a empresa sediada em São Paulo já chegou a ter unidades em outras cidades, como o Rio de Janeiro, mas cancelou tudo e hoje a única regional mantida é em Curitiba.

01 de fevereiro de 2012 - 16:19
Seal é Sul na mira!

A Seal Tecnologia, especializada em soluções para automação com código de barras, coletores, redes sem fio e RFID, está de olho no Sul: a região representa em torno de 20% do faturamento da companhia, concentrando mais de cem dos cerca de 3 mil clientes da carteira geral.

Tanto que a empresa sediada em São Paulo já chegou a ter unidades em outras cidades, como o Rio de Janeiro, mas cancelou tudo e hoje a única regional mantida é em Curitiba.

Conforme Ruy Castro, diretor da Seal, o porte dos clientes, a julgar por nomes como Bunge, BRFoods, Angeloni e Cremer, justificaram a instalação da operação local.

Operação que rendeu: depois da regional, novos clientes de peso, como Positivo, se somaram à carteira do grupo.

“Além disso, pesquisas nos mostraram que esta região apresenta crescimento em volume (5,5%) e valor (7%) superiores aos do Brasil”, afirma o executivo. “Também é um mercado com alto nível de maturidade acerca de novos investimentos, especialmente em automação”, complementa.

Para atender a esta demanda, o escritório de Curitiba da Seal abriu com apenas um gerente de conta, no ano passado, mas a equipe já foi expandida, tanto na área comercial quanto na técnica.

Agora, a mira é o Rio Grande do Sul. Ainda em 2012, a companhia projeta alocar um profissional no estado.

A meta é expandir a carteira, que hoje tem poucos nomes no estado, mas de calibre: a Braskem, por exemplo, que é cliente nacional, mas usa as soluções na unidade de Triunfo.

“Hoje, atendemos ao estado via canais e diretamente da matriz, mas o mercado demanda um profissional dedicado, e estudamos como atender a esta demanda”, comenta Castro.

Com isso, a meta é elevar a participação do Sul para 30% dos negócios ainda em 2012.

A aposta está em soluções para identificação e captura automática de dados, tendo nas ferramentas de mobilidade e etiquetas eletrônicas o carro-chefe.

Outro foco são os sistemas de Circuito Fechado de TV (CFTV), que, segundo dados da Abese, foram a tecnologia responsável por 40% do faturamento da área de segurança eletrônica no Brasil, movimentando US$ 1,68 bilhão em 2010.

Com cerca de 70 colaboradores, no geral, a Seal fechou 2011 com crescimento de 20% sobre o faturamento de 2010, cujo valor a companhia não abre.

Hoje, mais de 1 mil depósitos e 5 mil lojas são automatizados com as soluções da empresa, que soma 15 milhões de m2 de coberturaWiFi, conectando mais de 10 mil usuários em campo.

A companhia é integrante do Grupo Seal, que também congrega outras cinco empresas, empregando cerca de 300 colaboradores.