Denise Inaba, CIO da Vivo.
A Vivo está na fase final de uma migração para a nuvem da Oracle, com previsão de conclusão até maio.
Quando o processo estiver concluído, a operadora vai desativar o data center próprio que mantinha em Campinas, no interior de São Paulo.
O projeto começou ainda em 2021, quando a Vivo fechou um contrato para migrar 100% dos ambientes das esteiras de desenvolvimento, homologação e pré-produção hospedados no data center da empresa.
O ambiente, denominado de não-produtivo, é usado pelo time de desenvolvedores da Vivo para criação e testes de novos produtos e serviços, antes de serem disponibilizados oficialmente para suas áreas de negócio e mercado.
Até agora, 90% dos dados do data center de Campinas já foram transferidos para a OCI, sem causar impacto na continuidade das operações.
Em nota, a Oracle afirma que a desativação do data center de Campinas as despesas operacionais entre 18% a 25%, pela eliminação de ativos físicos, como equipamentos e imóveis.
Um desdobramento a nível de responsabilidade corporativa é que a Vivo fica mais verde com a troca, ao usar data centers com energia 100% renovável da Oracle.
Ainda de acordo com o texto, a expectativa da operadora é reduzir em até um terço o tempo de criação, testes e desenvolvimento de novos produtos e serviços.
“Os recursos da nuvem oferecem a agilidade que precisamos para acelerar os negócios, melhorar os serviços, responder rapidamente ao mercado e fornecer experiências aos clientes que atendam às suas expectativas”, disse a CIO da Vivo, Denise Inaba.
A operadora já é uma cliente de longa data da Oracle. Atualmente mais de 90% dos dados e integrações das aplicações da Vivo são executadas atualmente em Oracle Database e Middeware para apoio nas principais aplicações de negócios e de missão crítica.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário