É muito complicado falar de impostos no Brasil, principalmente porque temos uma diversidade de modelos, sejam eles em âmbito federal, estadual ou municipal, e cada um apresenta suas leis e interpretações.
Também temos os incentivos nas três esferas, criando uma guerra fiscal insana.
A arrecadação nacional está baseada em cascata, desde a produção da matéria prima, por isso temos uma alta tributação final; enquanto países que se baseiam na renda e no consumo, nunca na produção, têm menor arrecadação.
No mercado de TI, temos as leis de redução hoje chamadas de ”inclusão digital”, mas que antes eram conhecidas como “proteção de mercado”, e que na realidade é uma proteção mesmo.
Elas podem ser um grande exemplo que redução de impostos impacta positivamente na produção nacional, na qual temos a lei do PPB (Processo Produtivo Básico), que trata de isenção e redução de impostos federais e estaduais, tanto na produção como no consumo.
O programa “computador para todos” incluía até subsídio no financiamento na venda ao consumidor.
Elas podem ser um grande exemplo que redução de impostos impacta positivamente na produção nacional, na qual temos a lei do PPB (Processo Produtivo Básico), que trata de isenção e redução de impostos federais e estaduais, tanto na produção como no consumo.
O programa “computador para todos” incluía até subsídio no financiamento na venda ao consumidor.
Todos estes incentivos e desonerações da cadeia produtiva e comercialização fez com que o Brasil chegasse ao sexto maior mercado de tecnologia da informação do mundo, tendo movimentado US$ 81 bilhões no ano passado, de acordo com a IDC.
A cifra equivale a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no País. As exportações do setor somaram no mesmo período US$ 2,5 bilhões.
Segundo o Gartner, o setor de TI brasileiro deve ser o terceiro que mais crescerá no mundo em 2012, perdendo apenas para Índia e China. Estima-se que a venda de PCs represente de 20% a 25% deste número de TI.
A cifra equivale a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no País. As exportações do setor somaram no mesmo período US$ 2,5 bilhões.
Segundo o Gartner, o setor de TI brasileiro deve ser o terceiro que mais crescerá no mundo em 2012, perdendo apenas para Índia e China. Estima-se que a venda de PCs represente de 20% a 25% deste número de TI.
Podemos citar outros casos em que redução de imposto impacta ou impactou positivamente nestes mercados. É o caso do agronegócio brasileiro, o “programa do Álcool”, que desde sua origem é baseado em incentivo; a indústria automobilística; e a linha branca, na crise instalada em 2008.
A redução de imposto na cadeia produtiva e de consumo também combate o contrabando. Isto porque a ação deixa de ser vantajosa e, em determinados mercados, compensa aproveitar a renúncia que o governo fez ao dar estes incentivos, pois a produção e consumo serão muito maiores.
A redução de imposto na cadeia produtiva e de consumo também combate o contrabando. Isto porque a ação deixa de ser vantajosa e, em determinados mercados, compensa aproveitar a renúncia que o governo fez ao dar estes incentivos, pois a produção e consumo serão muito maiores.
A grande questão que fica é que se tirarem os incentivos passando a ter uma tributação normal (que no Brasil é absurda), como qualquer outro produto, continuaremos com estes bons números?
Será que o caminho correto seria a queda de impostos para tudo, fazendo com que a economia cresça como um todo? É saudável continuar a dar incentivos em regiões que tenham esta necessidade para se desenvolver?
Será que o caminho correto seria a queda de impostos para tudo, fazendo com que a economia cresça como um todo? É saudável continuar a dar incentivos em regiões que tenham esta necessidade para se desenvolver?
Com certeza, a redução de imposto tem impacto positivo na produção nacional, mas temos que criar raízes para que tenha sobrevivência sem eles. Mas, só com desenvolvimento tecnológico atrelado a estes incentivos poderemos criar estas chamadas raízes necessárias para que o desenvolvimento não seja passageiro.
*José Bublitz é diretor da ABRADISTI (Associação Brasileira de Distribuidores de TI).