Cássio Bobsin Machado

Mais de 85.000 pessoas de 201 países compareceram ao Mobile World Congress em Barcelona.
 
O maior evento mundial de mobilidade mostrou a força da indústria que conecta quase 5 bilhões de pessoas.
 
Selecionamos as dez principais tendências identificadas nos auditórios, corredores e bastidores:

Android lidera ecossistema móvel. Ninguém quer esse monopólio – exceto o próprio Google. As operadoras buscam alternativas como Mozilla OS e Windows Phone para combater sua supremacia em dispositivos de baixo custo.

Pouca diferenciação nos dispositivos. Dos lançamentos de Samsung, LG e Sony aos chineses mais genéricos, todos se parecem.

Displays curvos. Proliferam-se as telas curvas – que ainda não são flexíveis, mas que são supostamente mais ergonômicas.

Phablets se firmam. Há telas para qualquer tamanho de bolso. Em ambos os sentidos.

Explosão em dados móveis. Vídeos já são os maiores consumidores de dados móveis. E a coisa vai piorar. Quem tiver conexão, verá. Se tiver sinal.

Internet das coisas. Tudo vai ser chipado. Do bebê ao cachorro, do óculos ao relógio. Difícil é lembrar de carregar a bateria de tudo isso.

Pulseiras e relógios inteligentes. Eles apitam quando chega mensagem, e monitoram seus movimentos para mostrar o quanto você é sedentário. Ainda não parece muito útil, mas os fabricantes estão tentando.

Carros conectados. Montadoras lançam APIs para integração com painel e sensores do veículo. No futuro você também baixará apps para seu carro.

Smartphones como hub da vida digital. Afinal ele é seu e só seu, e vai comandar toda a parafernália digital.

Over-the-tops e operadoras buscam parcerias. Apesar da proposta indecente do Facebook, que pediu Internet grátis para “as redes sociais” sem querer compartilhar receita, o cenário de parcerias parece mais promissor.

*Cássio Bobsin Machado é CEO da Zenvia.