2011 promete ser um ano decisivo para os sites de compra coletiva, e não precisa ser um guru para prever isso, é só observar a inúmera fauna de negócios virtuais que  vem “colorindo” a internet e os veículos de massa.

Segmentados ou generalistas, o negócio deles é vender oportunidades, e serão essas oportunidades que definirão quem terá uma sobrevida melhor nesse concorrido mercado, sem falar nos riscos calculados.

Porém, com tanta concorrência e excessivos assédios ao e-consumidor o formato tenderá a rumar para dois caminhos:

Perder força e credibilidade - se não tiver relevância e compreensão do seu verdadeiro público alvo - ou entrar rapidamente na rotina de consumo - se fizer a “tarefa de casa” bem feitinha.

Pesos pesados do mundo digital têm fortalecido esse segundo caminho.

Exemplo claro disso é o Facebook, que está testando um novo recurso para sua rede social chamado “Buy With Friends”.

Através dele, as empresas poderão divulgar suas ofertas dentro da rede, tudo de forma coletiva, claro.

A ideia do projeto é dar mais rentabilidade ao Facebook e também brigar cara a cara com o Groupon, líder até o momento nesse segmento.

Querem saber a parte engraçada de toda essa estória?  É que o “Buy with Friends” só funciona com a moeda virtual criada pelo Facebook!

Bom, não se surpreendam se Zuckerberg tornar o Facebook uma mistura de Groupon, E-bay, Itunes, Google (porque não?) e o que mais der rentabilidade para a máquina, afinal quem manda agora são os acionistas.


* Max Calhao é Diretor de Planejamento e criatividade da Organic Agency.