
Novas regras na nuvem da AWS. Foto: Depositphotos.
A AWS vai facilitar a vida de clientes que queiram tirar grandes volumes de dados da sua nuvem.
Até agora, só era possível tirar 100 GB de dados por mês sem custos adicionais, o que, para muitos críticos, era uma maneira da AWS de “prender” seus clientes, o famoso “lock in” do jargão de tecnologia.
Em um post divulgado nesta terça-feira, 5, a AWS detalha como vai funcionar a migração de dados daqui para frente.
Resumindo, os clientes interessados em sair deverão contratar suporte, uma vez que a AWS afirma não ter como saber se “os dados transferidos para a Internet são uma parte normal dos negócios ou uma transferência única parte de uma troca para outro provedor de nuvem ou para um ambiente on premise”.
Uma vez averiguado isso, a AWS promete emitir créditos para o pagamento da transferência, batizados de “data transfer out credits”, ou, se o cliente preferir mais uma sigla de três letras, DTO. A migração deve ser feita então em 60 dias (confira todo o processo aqui).
As mudanças da AWS antecedem a entrada em vigor de uma nova legislação sobre computação em nuvem da União Europeia, prevista para setembro de 2025.
O chamado European Data Act visa, entre outras coisas, eliminar barreiras para migração de dados de um provedor para outro.
O Google Cloud, outro dos maiores players de computação em nuvem, já anunciou medidas similares às da AWS há um mês. Uma diferença é que a AWS não pede por um fechamento da conta do cliente para dar créditos de migração.