Criador do PUE entra para o conselho da Scala

A Scala Data Centers, uma das maiores empresas do segmento no país, nomeou Christian Belady, criador do Power Usage Effectiveness (PUE), métrica padrão usada para avaliar a eficiência energética de um data center, como o mais novo membro de seu conselho.

Com mais de quatro décadas de experiência na indústria, Belady também faz parte do board da Vantage Datacenters, além de ser orientador sênior da DigitalBridge.

Antes disso, fez carreira por mais de 15 anos na Microsoft. Lá, começou em 2007 como arquiteto de energia e refrigeração, passando a arquiteto de infraestrutura, diretor de arquitetura de hardware, general manager da área de desenvolvimento avançado de data centers e da área de serviços de data centers.

Entre 1995 e 2007, fez parte do time da Hewlett Packard, como tecnologista distinto. Em outros momentos, atuou como engenheiro termal na Convex e na Texas Instruments.

Bacharel em engenharia mecânica pela Cornell University, Belady também é mestre em negócios internacionais e engenharia mecânica por instituições como University of Texas e Rensselear Polytechnic Institute.

Durante sua carreira, o profissional também copublicou outras métricas de sustentabilidade como Eficiência no Uso de Água (WUE) e Eficiência no Uso de Carbono (CUE) com o Green Grid, solidificando sua influência sobre os padrões da indústria. 

Recentemente, Belady recebeu duas importantes conquistas que enaltecem sua jornada profissional, o Prêmio Ícone do Data Center pelo Conselho de Tecnologia do Norte da Virgínia, e a eleição para a Academia Nacional de Engenharia (NAE) dos EUA, ao lado de nomes como Jeff Bezos, Elon Musk e Bill Gates. 

“A estratégia de verticalização implementada pela liderança visionária de seu CEO, Marcos Peigo, posiciona a Scala muito à frente no mercado de data centers. Não vejo a hora de começar a colaborar com o excepcional time do Centro de Excelência em Engenharia da Scala e contribuir para a sua jornada de crescimento sustentável” , relata Belady. 

Fundada em 2020, a Scala é oriunda da operação de data center do UOL Diveo, comprada pela DigitalBridge por algo entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões.

O foco é diferente do UOL Diveo na época. A Scala concorre com players como Odata e Ascenty, que também investem pesado. 

No lugar de construir estruturas para serem divididas entre diversos clientes, essas empresas fazem data centers para serem usados pelos grandes players de nuvem.

Todo mundo faz segredo sobre seus clientes, mas a lista não é grande: em primeira linha AWS, Google, Oracle e Microsoft; No segundo time, IBM e as chinesas Tencent e Alibaba, que já operam no Brasil.