
Funcionários do Serpro na última greve. Foto: Sindpd-RS.
O Serpro, maior estatal de tecnologia do país, entrou em greve nesta terça-feira, 27.
A greve foi aprovada em assembleias em Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Ceará, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os 11 estados nos quais o Serpro tem unidades.
Na semana passada, a direção do Serpro acionou o Tribunal Superior do Trabalho em busca de uma mediação, cuja data ainda não foi marcada.
Os funcionários do Serpro decidiram começar a greve, que já havia sido anunciada anteriormente.
Os servidores querem reposição da inflação pelo INPC (4,06% acumulado em 12 meses em julho) e 5% de ganho real.
O Serpro oferece o IPCA (3,23%) e 1% de ganho real, o que significa aumento de 4,23%.
Os funcionários também demandam o aumento da participação da empresa de 34% para 70% no custeio do plano de saúde, a rediscussão do regime de teletrabalho e o adicional por tempo de serviço a novos funcionários também estão na pauta.
Em nota, o Serpro afirmou que “os serviços prestados pela empresa podem ser atingidos”, mas garante que os “serviços essenciais continuarão em operação”.
A última greve do Serpro foi em 2022 e durou 24 dias.
Na época, a CUT falou em um acordo "histórico". Os sindicatos obtiveram a reposição da inflação, que é menos do que está em jogo até agora.