Jesús Carmona, presidente da APC no Brasil
A APC by Schneider lançou nesta quarta-feira, 14, um produto que é o primeiro passo para tentar conquistar a liderança no mercado brasileiro de equipamentos de proteção de energia com 40% de market share até 2012.
Trata-se do Cubic, equipamento que marca, ainda, a volta da empresa ao mercado de estabilizadores, do qual saiu há cerca de dois anos. Durante o período, a empresa atuou, principalmente, com soluções de infra-estrutura para datacenters.
“Este é o primeiro equipamento com a marca APC produzido em nossa fábrica de Fortaleza, cuja capacidade de desenvolvimento é algo sem igual no Brasil, tendo nosso P&D exportado para o mundo”, elogiou Jesús Carmona, presidente da companhia no Brasil, em apresentação para jornalistas, em São Paulo.
A fábrica no Ceará é resultado da compra da Microsol, empresa de estabilizadores e no-breaks, no ano passado.
Com foco no consumidor final e em ambientes SOHO, o lançamento busca o diferencial através de três fatores: design, preço baixo e tamanho. Menor do que os estabilizadores disponíveis no mercado, o Cubic custa R$ 39,90 e tem uma apresentação mais clean do que a dos concorrentes, afirma Carmona.
“Normalmente, estabilizadores são equipamentos esquecidos embaixo da mesa e queríamos mudar esta concepção. Queríamos um produto que fosse desejado pelo usuário para, inclusive, mantê-lo em sua mesa de trabalho”, declarou Adriano Hada, diretor comercial da APC.
Para conquistar a liderança, a empresa ampliou ainda seu canal de vendas e agora conta com 14 mil revendas. “Os produtos serão encontrados nas grandes redes de varejo do país partir desta semana”, declara Hada.
Para Carmona, um dos públicos do produto é o consumidor da Classe C. “Este consumidor, cujo poder de compra aumentou pelo menos cinco vezes nos últimos anos, é o motor da economia e acelera o mercado de SOHO, então é fundamental ter soluções que o acompanhem”, declara o presidente.
O executivo, que não abre valores de investimentos, planos de aquisições ou de expectativas de vendas, afirma apenas que a empresa está em uma posição econômica muito saudável e que não descarta novas aquisições – se as mesmas vierem para complementar e incrementar a capacidade da empresa.
* Márcia Lima viajou a São Paulo a convite da APC