Luigi Gambardella, presidente da EUBrasil, uma entidade sem fins lucrativos visando a aproximação do Brasil com a União Européia, terá uma reunião na quarta-feira, 02, com Deutsche Messe AG, organizadora da CeBIT.
O objetivo de Gambardella é fazer com que o Brasil figure na lista dos próximos países parceiros do evento.
“A concessão de um ‘status especial’ para os expositores brasileiros faria certamente expandir as já excelentes relações com as empresas brasileiras”, diz Gambardella.
Ajuda o projeto o fato de Porto Alegre receber em maio a primeira edição sulamericana do evento, com a realização da BITS – Businnes IT South America.
Mas colocar o Brasil no holofote do maior evento de tecnologia do mundo depende de mais do que simplesmente conseguir e aceitar um convite.
A posição, que em 2011 será ocupada pela Turquia e nos últimos anos recebeu Espanha, Califórnia, Rússia e Índia, exige comparecimento e compra de stands em peso do escolhido.
Para motivo de comparação, a Turquia, o menor PIB dos últimos participantes - metade do brasileiro, com um gasto interno de US$ 6,1 bilhões em TI, cerca de seis vezes menor – já tem 3 mil m2 contratados na próxima CeBIT.
O Brasil ficará na sua média nos últimos anos, na faixa dos 400 m2, dos quais 250 ficam com algumas grandes companhias da área de automação bancária como Perto ou de telecom como a Digistar e outros 150 são divididos entre dezenas de empresas de porte médio e pequeno, dentro da missão brasileira organizada pela Softsul.
O custo do espaço, da construção e das taxas para 3 mil m2, calculando por baixo, ficaria em R$ 6,3 milhões.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário