A região Sul liderou com folga a expansão do faturamento da fornecedora paulista de serviços de infraestrutura Cimcorp no ano passado, com uma expansão de vendas de 170%.
Para se ter uma ideia da dimensão do crescimento, as vendas via canal – modelo de negócio adotado no interior de São Paulo e no Nordeste, outros dos destaques da companhia - aumentaram 60%.
Ao todo, a Cimcorp aumentou seu faturamento em 20%, atingindo R$ 170 milhões. “Estamos há dois anos no Sul. Depois de uma patinada inicial, a coisa decolou”, resume o presidente da empresa, Tadeu Fucci.
Nesses dois anos, a Cimcorp estruturou filiais em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, cidade onde fica concentrada a maior parte dos recursos técnicos da companhia. O gerente para a região é Savino Fucci, irmão de Tadeu.
No ano passado, a Cimcorp fechou 28 clientes novos, incluindo licitações na Celepar, Ministério Público de Santa Catarina e Procergs.
No segmento privado, um dos destaques foi o contrato com a GetNet, empresa de tecnologia para cartões de crédito de Campo Bom.
A GetNet foi um dos clientes da solução de de infraestrutura como serviço da Cimcorp, batizada de Infraestruture as a Service (IaaS).
A oferta consiste no monitoramento da infra de TI dos clientes desde um NOC construido em São Paulo com investimentos de R$ 3,5 milhões.
O IaaS é a aposta da Cimcorp para o futuro. Os serviços já são 40% da receita total da companhia, 10 pontos percentuais acima de 2007, e a expectativa é superem as vendas de hardware em importância no faturamento até 2011, quando a proporção deverá estacionar em 60 para 40.
A companhia já tem 10 clientes de IaaS, grupo no qual a espanhola Telefonica é o maior representante, com um contrato que prevê o fornecedimento de serviços para Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Colômbia e Argentina.
Com boa penetração entre grandes contas (a empresa afirma estar presente em 150 das 300 maiores do Brasil, em diferentes segmentos), a ideia da Cimcorp é usar o IaaS para abrir portas em empresas médias, com faturamento na faixa dos R$ 600 milhões.
“Elas tem necessidades das grandes mas muitas vezes não têm os especialistas”, avalia Fucci. “No Sul, é um mercado que não é plenamente atendido”, alfineta o executivo.
Resultados sólidos
Apesar do aumento de faturamento em 2008 ter ficado bastante abaixo dos 70% registrados no ano anterior, Fucci destaca que a empresa deve acelerar o ritmo.
“O ano passado foi uma sacudida para nós”, resume o executivo, destacando que, em 2009, 40% da meta para foi batida já em março, cifra que deve chegar a 80% antes do final do primeiro semestre.
Como o segundo semestre é tradicionalmente mais aquecido, em função dos editais públicos, Fucci projeta chegar a dezembro com um faturamento de R$ 293,5 milhões, alta de 55%.
Além do esforço de venda, deve ajudar a cumprir a meta a ampliação dos canais na região Nordeste e um plano de investimentos de R$ 7,5 milhões focado na expansão do NOC, parceiros e ações de relacionamento com entidades e associações.
O presidente da Cimcorp também destaca a “solidez administrativa” da empresa, na qual fundos de investimento como ABN e BankBoston compraram participação em 2002 (hoje os seis sócios estão recomprando as ações), implementando na companhia práticas típicas de negócios de capital aberto como rígida governança corporativa e controle por Conselho de Administração.
“Nossa margem de lucro fica na casa dos 9% ou 10%, enquanto no mercado o mais comum é na faixa dos 6%”, revela Tucci.
* O editor do Baguete Diário, Maurício Renner, viajou a São Paulo a convite da Cimcorp.
Para se ter uma ideia da dimensão do crescimento, as vendas via canal – modelo de negócio adotado no interior de São Paulo e no Nordeste, outros dos destaques da companhia - aumentaram 60%.
Ao todo, a Cimcorp aumentou seu faturamento em 20%, atingindo R$ 170 milhões. “Estamos há dois anos no Sul. Depois de uma patinada inicial, a coisa decolou”, resume o presidente da empresa, Tadeu Fucci.
Nesses dois anos, a Cimcorp estruturou filiais em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, cidade onde fica concentrada a maior parte dos recursos técnicos da companhia. O gerente para a região é Savino Fucci, irmão de Tadeu.
No ano passado, a Cimcorp fechou 28 clientes novos, incluindo licitações na Celepar, Ministério Público de Santa Catarina e Procergs.
No segmento privado, um dos destaques foi o contrato com a GetNet, empresa de tecnologia para cartões de crédito de Campo Bom.
A GetNet foi um dos clientes da solução de de infraestrutura como serviço da Cimcorp, batizada de Infraestruture as a Service (IaaS).
A oferta consiste no monitoramento da infra de TI dos clientes desde um NOC construido em São Paulo com investimentos de R$ 3,5 milhões.
O IaaS é a aposta da Cimcorp para o futuro. Os serviços já são 40% da receita total da companhia, 10 pontos percentuais acima de 2007, e a expectativa é superem as vendas de hardware em importância no faturamento até 2011, quando a proporção deverá estacionar em 60 para 40.
A companhia já tem 10 clientes de IaaS, grupo no qual a espanhola Telefonica é o maior representante, com um contrato que prevê o fornecedimento de serviços para Brasil, Estados Unidos, Venezuela, Chile, Colômbia e Argentina.
Com boa penetração entre grandes contas (a empresa afirma estar presente em 150 das 300 maiores do Brasil, em diferentes segmentos), a ideia da Cimcorp é usar o IaaS para abrir portas em empresas médias, com faturamento na faixa dos R$ 600 milhões.
“Elas tem necessidades das grandes mas muitas vezes não têm os especialistas”, avalia Fucci. “No Sul, é um mercado que não é plenamente atendido”, alfineta o executivo.
Resultados sólidos
Apesar do aumento de faturamento em 2008 ter ficado bastante abaixo dos 70% registrados no ano anterior, Fucci destaca que a empresa deve acelerar o ritmo.
“O ano passado foi uma sacudida para nós”, resume o executivo, destacando que, em 2009, 40% da meta para foi batida já em março, cifra que deve chegar a 80% antes do final do primeiro semestre.
Como o segundo semestre é tradicionalmente mais aquecido, em função dos editais públicos, Fucci projeta chegar a dezembro com um faturamento de R$ 293,5 milhões, alta de 55%.
Além do esforço de venda, deve ajudar a cumprir a meta a ampliação dos canais na região Nordeste e um plano de investimentos de R$ 7,5 milhões focado na expansão do NOC, parceiros e ações de relacionamento com entidades e associações.
O presidente da Cimcorp também destaca a “solidez administrativa” da empresa, na qual fundos de investimento como ABN e BankBoston compraram participação em 2002 (hoje os seis sócios estão recomprando as ações), implementando na companhia práticas típicas de negócios de capital aberto como rígida governança corporativa e controle por Conselho de Administração.
“Nossa margem de lucro fica na casa dos 9% ou 10%, enquanto no mercado o mais comum é na faixa dos 6%”, revela Tucci.
* O editor do Baguete Diário, Maurício Renner, viajou a São Paulo a convite da Cimcorp.
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário