EMC projeta dobrar no Brasil em três anos

A EMC pretende dobrar sua operação brasileira dentro de três anos.

Conforme declarou ao Reseller Web o diretor-geral da subsidiária nacional da companhia, Carlos Cunha, uma estratégia para liberação de recursos focados na concretização desta meta deverá ser definida no início de 2011.

01 de dezembro de 2010 - 13:34
EMC projeta dobrar no Brasil em três anos

A EMC pretende dobrar sua operação brasileira dentro de três anos.

Conforme declarou ao Reseller Web o diretor-geral da subsidiária nacional da companhia, Carlos Cunha, uma estratégia para liberação de recursos focados na concretização desta meta deverá ser definida no início de 2011.

A exemplo de diversas outras companhias de TI, a EMC aposta no país em função de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, assim como a descoberta de petróleo na camada do pré-sal.

Para crescer por aqui, a empresa pretende ampliar a fabricação local de equipamentos, passando a manufaturar no país a linha Data Domain, de deduplicação de dados; e Greenplum, que contempla soluções de inteligência analítica, resultado de uma aquisição realizada em junho passado.

Para Cunha, a fabricação de produtos em território brasileiro compensa no caso por questões de escala e logística.

Atualmente, a EMC produz no país, via parceiros, as linhas de storage e backup.

Nos planos futuros, porém ainda sem prazo definido, também há a intenção da EMC de trazer um centro de excelência para cá.

Apesar da aposta, a estratégia ainda depende da aprovação da matriz norte-americana da companhia, que deverá ter uma posição até fevereiro próximo, não só referente ao Brasil, quanto a outros mercados emergentes.

Para 2010, a projeção da empresa é que o faturamento no Brasil aumente 20% sobre o ano passado.

Hoje, a América Latina tem boa representatividade nas receitas globais da companhia, segundo Cunha, mas ainda está abaixo dos 4%. Conforme o executivo, o plano é sair deste patamar "ainda nesta década" e o estimado é que o Brasil responda por 45% a 50% dos ganhos na região.