Historicamente, empresas familiares se saíram melhor e mais rapidamente de crises de mercado, como a atual, do que as demais. O motivo? A proximidade entre controladores e gestores, que agiliza as decisões.
Quem afirma é o consultor Renato Bernhoeft, da Höft Consultoria Societária, que palestrou no Tá na Mesa da Federasul desta quarta-feira, 06. Segundo ele, o velho ditado de que “o olhar do dono engorda o gado” é válido. Porém, é preciso conciliar tradição com inovação.
“Quando a empresa é familiar, há a valorização de um legado, trazido por quem iniciou o negócio e prosperou. Porém, a ordem é valorizar e conhecer, não se apegar. Senão, setores como a TI não poderão ter sucesso com este tipo de gestão ou de controle”, destacou ele.
Entre as companhias familiares do segmento tecnológico o profissional cita a Samsung, que, segundo avaliação da S&P, está entre as mais bem sucedidas da economia atual, ao lado de nomes como BMW, Clarks Shoes e Gerdau.
Ainda de acordo Bernhoeft, o controle familiar se diferencia por uma visão de longo prazo. “Acionistas não-familiares têm uma visão voltada mais para os resultados imediatos que para compromissos duradouros”, destacou.
Desta forma, segundo o consultor, em tempos de crise a manutenção ou o retorno de um gestor ou controlador familiar a uma companhia pode salvá-la. “Não há dúvida de que empresas familiares têm mais credibilidade no mercado. Durante uma crise, esta característica pode resgatar a confiança entre os funcionários, trazendo o espírito de vestir a camisa’", acredita Bernhoeft.
Amor e ódio
Entretanto, o consultor alerta: entre empresas familiares, o que na maioria dos casos leva à ruína são conflitos... familiares. Só na América Latina, este índice fica em 70%, por exemplo, segundo dados da Höft.
“A unidade familiar é o que garante a longevidade e solidez das empresas desse tipo. Não existe nada que desvalorize mais uma companhia que conflitos em sua base societária”, alertou o consultor. “Um fundador pode vender sua empresa ou comprar outras. Herdeiros que não se entendem sempre são comprados", avaliou.
Bernhoeft também ressaltou que uma das principais receitas adotadas pelas empresas familiares tem o controle do capital nas mãos da família e uma gestão mista, composta por executivos familiares e não-familiares.
Quem afirma é o consultor Renato Bernhoeft, da Höft Consultoria Societária, que palestrou no Tá na Mesa da Federasul desta quarta-feira, 06. Segundo ele, o velho ditado de que “o olhar do dono engorda o gado” é válido. Porém, é preciso conciliar tradição com inovação.
“Quando a empresa é familiar, há a valorização de um legado, trazido por quem iniciou o negócio e prosperou. Porém, a ordem é valorizar e conhecer, não se apegar. Senão, setores como a TI não poderão ter sucesso com este tipo de gestão ou de controle”, destacou ele.
Entre as companhias familiares do segmento tecnológico o profissional cita a Samsung, que, segundo avaliação da S&P, está entre as mais bem sucedidas da economia atual, ao lado de nomes como BMW, Clarks Shoes e Gerdau.
Ainda de acordo Bernhoeft, o controle familiar se diferencia por uma visão de longo prazo. “Acionistas não-familiares têm uma visão voltada mais para os resultados imediatos que para compromissos duradouros”, destacou.
Desta forma, segundo o consultor, em tempos de crise a manutenção ou o retorno de um gestor ou controlador familiar a uma companhia pode salvá-la. “Não há dúvida de que empresas familiares têm mais credibilidade no mercado. Durante uma crise, esta característica pode resgatar a confiança entre os funcionários, trazendo o espírito de vestir a camisa’", acredita Bernhoeft.
Amor e ódio
Entretanto, o consultor alerta: entre empresas familiares, o que na maioria dos casos leva à ruína são conflitos... familiares. Só na América Latina, este índice fica em 70%, por exemplo, segundo dados da Höft.
“A unidade familiar é o que garante a longevidade e solidez das empresas desse tipo. Não existe nada que desvalorize mais uma companhia que conflitos em sua base societária”, alertou o consultor. “Um fundador pode vender sua empresa ou comprar outras. Herdeiros que não se entendem sempre são comprados", avaliou.
Bernhoeft também ressaltou que uma das principais receitas adotadas pelas empresas familiares tem o controle do capital nas mãos da família e uma gestão mista, composta por executivos familiares e não-familiares.