UFA!!!

Facebook continua funcionando

04 de outubro de 2013 - 10:21
Os posts de Luize Altenhofen contra o vizinho foram apagados em tempo. Foto: Divulgação.

Os posts de Luize Altenhofen contra o vizinho foram apagados em tempo. Foto: Divulgação.

O Facebook decidiu cumprir a decisão judicial e excluiu os posts ofensivos de Luize Altenhofen sobre seu vizinho, livrando os 76 milhões de usuários brasileiros de ficar sem a rede por um dia.

Os xingamentos foram apagadores nessa quinta-feira, 03, dentro do prazo de 48 horas determinado pelo juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de São Paulo. Do contrário, o site seria tirado do ar no Brasil, por meio do bloqueio do acesso feito por provedores. 

Segundo o Facebook, a ordem foi cumprida, porque dessa vez a defesa do vizinho Eudes Gondim Júnior enviou os links corretos das páginas.

O caso iniciou em janeiro quando o cachorro pitbull Ring da modelo-atriz-apresentadora supostamente atacou Gondim, sua mulher e sua filha de três anos. Ele reagiu batendo com uma barra de ferro na cabeça do animal, que perdeu a visão.

Altenhofen alega que o cachorro é um santo animal agredido por um vizinho mal intencionado.

A ex-apresentadora, ex-Garota Verão e ex-miss Brasil publicou diversas acusações no Facebook e o vizinho entrou na justiça. 

Uma nova ordem judicial foi expedida em junho e como resposta o site disse que não poderia fazê-lo porque o gerenciamento de conteúdo é responsabilidade do Facebook Inc. e do Facebook Ireland, localizados nos Estados Unidos e na Irlanda.

A negação não agradou o juiz, que colocou no meio da briga de vizinhos/bafafá na Internet as práticas de espionagem dos Estados Unidos e disse que a coisa não ia ficar assim:

“A afirmação, acima transcrita, é uma desconsideração afrontosa à soberania brasileira. É uma desconsideração afrontosa agravada pela notória espionagem estatal, oficial, do governo americano. Impõe-se, portanto, neste contexto, dizer que a ordem de um Juiz de Direito, exarada em um devido processo legal, integra a soberania do país, porque cabe ao Poder Judiciário também zelar por ela”, bradou o magistrado.

Para ele, se o site opera no Brasil, ele tem que estar sujeito às leis do país.