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A rede de franquias Sr. Computador, prestadora de serviços na área de manutenção e venda de produtos, mira investidores da classe C para expandir seu negócio.
A empresa chegou a 11 unidades – todas em São Paulo e Rio de Janeiro – em cinco meses de atuação e tem o objetivo de prospectar até 20 franqueados até o final do ano.
Criada pelos sócios Gustavo Freitas, que tem experiência no segmento de franchising, e Rogério Mendes, oriundo da área de TI, a rede foi iniciada para atrair microfranquias que pretendem agregar uma marca.
Conforme Freitas, muitos pequenos empresários que atuam no setor com “bandeira branca” podem organizar seu negócio associando-se ao Sr. Computador.
“Vimos que pessoas que trabalham na área muitas vezes não contam com assessoria jurídica e de serviços. Por isso, oferecemos uma organização administrativa e o nome da marca para uma padronização”, explica.
Para ele, o futuro da assistência técnica e a venda de equipamentos ainda é promissor. “São diversas áreas que um franqueado pode explorar, pois a manutenção não é só mais física. As empresas estão preocupadas com proteção e armazenamento. Precisam fazer emissão de nota fiscal eletrônica, por exemplo. Não é um serviço só voltado para o usuário final”, diz o executivo.
Além de assessoria jurídica e de imprensa, os parceiros que aderem à marca também contam com treinamentos presenciais e online nas áreas comercial, administrativa e técnica e um software para gestão de negócio. A franqueadora diz não ter concorrência a partir deste modelo no Brasil.
Freitas acredita que o perfil de um parceiro da Sr. Computador exige afinidade com a área de manutenção de computadores e venda de equipamentos e softwares, especialmente profissionais que já tenham alguma experiência no setor de TI.
A rede dispõe de dois modelos de negócios. A opção com valor mais reduzido é a home based (R$ 25 mil), na qual o empreendedor pode trabalhar em casa, sem a necessidade de estruturar um ponto comercial.
Para quem deseja abrir uma loja física com a bandeira, com a possibilidade de também comercializar produtos de informática, o investimento é de R$ 58 mil.
“Quem adere ao modelo home based, se trabalhar com a dedicação ideal, pode obter retorno em oito meses. No modelo de loja física, esse retorno pode ocorrer em 12 meses”, acredita.
No Brasil, as microfranquias correspondem a 16% do mercado de franquias. O segmento deve crescer aproximadamente 20% este ano, de acordo com projeções da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
INVESTIMENTO
Gustavo Freitas, Rogério Mendes e investidores que não tiveram os nomes revleados aplicaram cerca de R$ 1 milhão para abrir o negócio, que conta atualmente com 12 colaboradores dentro da franqueadora e terceiriza outros serviços. Em São José do Rio Preto, São Paulo, a empresa tem uma unidade comercial.
Em até três anos os sócios pretendem ter o retorno do investimento. Para 2013, a meta é alcançar 30 franquias em todo o Brasil.
Freitas diz que não há um objetivo de faturamento, já que os números dependem do número de novos “sócios”. A taxa de royalties para os dois modelos de negócio é de um salário mínimo no primeiro ano e dois a partir do segundo ano.