Duas variáveis principais afetam o nível de ligação emocional com a companhia, segundo explica na reportagem o diretor da Gallup no Brasil, Gustavo Oliveira. Uma delas é o gerente, que precisa saber valorizar as qualidades de seus funcionários. Outra é o que o Oliveira chama de “talento natural”.
“É a questão de estar no lugar certo, com condições para desempenhar suas atividades por meio de seus pontos fortes”, detalha o consultor. A pesquisa também detectou que o engajamento está ligado à felicidade no trabalho – 86% dos que “vestem a camisa” se dizem felizes no escritório, ante 46% dos grupos intermediários e 11% dos “inimigos da empresa”, funcionários com uma atitude de desprezo pela organização.
Outro dado curioso apresentado pela Gallup é citado na matéria do jornalista Eduardo Lorea: o tempo de empresa é inversamente proporcional ao nível de engajamento do funcionário. Essa tendência, no entanto, pode ser atenuada quando a companhia se empenha em renovar as experiências de convivência dos empregados com o trabalho. Para isso, é necessário proporcionar oportunidades de aprendizado e de crescimento dentro do emprego.