IDC: TI no BR crescerá 13% em 2011

A consultoria IDC prevê que o mercado de TI no Brasil crescerá 13% nesse ano.

Segundo a pesquisa, o Brasil deverá chegar à cifra de US$ 42 bilhões, mantendo posição de destaque na América Latina, e no cenário mundial, onde hoje ocupa a oitava posição, com US% 37 bilhões.

O mercado mundial de TI deve encerrar o ano de 2011 com mais de US$ 1 trilhão, o que representa um crescimento de 7,5% em relação a 2010.

14 de outubro de 2011 - 14:22

A consultoria IDC prevê que o mercado de TI no Brasil crescerá 13% nesse ano.

Segundo a pesquisa, o Brasil deverá chegar à cifra de US$ 42 bilhões, mantendo posição de destaque na América Latina, e no cenário mundial, onde hoje ocupa a oitava posição, com US% 37 bilhões.

O mercado mundial de TI deve encerrar o ano de 2011 com mais de US$ 1 trilhão, o que representa um crescimento de 7,5% em relação a 2010.

Países emergentes, especialmente aqueles do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), continuarão tendo importantes papéis no panorama mundial, diz o relatório.

A previsão é que a China, por exemplo, registre um aumento de aproximadamente 21% no segmento de TI em 2011, seguida pela Rússia, que deve crescer 20% no período. Já a Índia apresentará um desenvolvimento de aproximadamente 11% no setor.

Nesse contexto, a estimativa da IDC é de que somente o mercado de Infraestrutura mundial tenha um incremento de 2,7% em 2011, em comparação ao ano anterior.

Para a análise, foram considerados os mercados de serviços de implementação, suporte e gerenciamento de operações, softwares de Infraestrutura, servidores, storage e equipamentos de rede.

O Brasil detém 1,9% do cenário mundial de Infraestrutura e deve crescer 7% neste ano, alcançando US$ 13.5 bilhões.

“O Brasil ainda tem muito a investir, não apenas em portos, aeroportos e Infraestrutura em geral. Mas, estamos passando por um momento de forte crescimento, o que traz boas perspectivas para o País”, diz Alexandre Vargas, analista de mercado da IDC Brasil.

Mobilidade em alta
De acordo com Vargas, a principal mudança no cenário de Infraestrutura está relacionada à chamada “terceira onda de tecnologia”, marcada especialmente pela mobilidade.

Como uma amostra dessa tendência, estudos da IDC apontam que em 2015 o Brasil já venderá mais smartphones do que telefones convencionais.

A mobilidade é também um dos fatores que impulsionam o mercado de cloud computing e o fenômeno da consumerização. De acordo com os dados apresentados pela IDC, 74% das empresas já disponibilizam aos funcionários o acesso remoto a uma ou mais aplicações corporativas.

O vice-presidente mundial de semicondutores da IDC, Mario Morales, reforçou as perspectivas com relação à mobilidade. Segundo ele, existem hoje mais de 5 bilhões de celulares no mundo e, em média, mais de quatro equipamentos tecnológicos diferentes por pessoa.

Diante deste cenário, a IDC prevê uma proliferação de oportunidades no setor de aplicativos, não somente em tablets e smartphones, mas também em automóveis, televisões, máquinas de lavar roupas, geladeiras, etc.

Os dados apontam que em 2020 o mundo terá 2,6 bilhão de telefones móveis e 25 bilhões de sistemas inteligentes que facilitarão o dia-a-dia das pessoas em diversos lugares – por exemplo em casa, no trabalho, na academia ou no carro.

De acordo com a IDC, em um prazo de cinco anos, os smartphones serão responsáveis por US$ 50 bilhões e os tablets por US$ 12.7 bilhões.