PanAmericano precisa de R$ 600 mi

Com um nível de capital próprio considerado baixíssimo por analistas, o banco PanAmericano precisa de um aporte de R$ 600 milhões para manter o ritmo, informa a Folha de S. Paulo.

Pelas regras do mercado, explica o jornal, uma instituição financeira precisa de, pelo menos, 11% de capital próprio para fazer operações de crédito.

16 de novembro de 2011 - 10:16

Com um nível de capital próprio considerado baixíssimo por analistas, o banco PanAmericano precisa de um aporte de R$ 600 milhões para manter o ritmo, informa a Folha de S. Paulo.

Pelas regras do mercado, explica o jornal, uma instituição financeira precisa de, pelo menos, 11% de capital próprio para fazer operações de crédito.

O PanAmericano está com 11,99% e, por isso, o Banco Central exige um aporte dos sócios. De acordo com o jornal, esse aumento de capital teria de ser feito ainda neste ano.

No entanto, há um problema.

O banco, que pertencia ao apresentador Silvio Santos, quase quebrou no fim de 2010 devido a um esquema de fraudes que o levaram a um rombo de R$ 4,3 bilhões.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as responsabilidades dos dirigentes, que foram afastados pelos controladores. Hoje, o comando é do BTG Pactual – que comprou a parte de Silvio Santos – e da Caixa Econômica Federal, que tem 36%.

Agora, a Caixa também é alvo da investigação da PF, que apura se ela teria comprado os 36% do PanAmericano ciente do rombo, cedendo a supostas pressões políticas.

O negócio foi fechado em dezembro de 2009 por R$ 740 milhões, um ano antes de o escândalo vir a público.

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