Rodrigo Colas, fundador da Smart Break. Foto: Divulgação
A Smart Break, startup que monta mini mercados autônomos em condomínios e empresas, acaba de captar R$ 36 milhões em uma rodada liderada pela Headline, gestora global de venture capital comandada no Brasil por Romero Rodrigues, um dos fundadores do Buscapé.
Também participaram do aporte os atuais investidores e o UVC Investimentos, fundo de venture capital do Grupo Ultra.
Fundada em 2018, a Smart Break é uma startup considerada pioneira no ramo de montagem de mini mercados autônomos em condomínios residenciais, empresas e hotéis, com mais de 330 lojas instaladas.
Atualmente, cerca de 60% da receita da empresa vem de condomínios, e o restante de companhias. Com sede em São Paulo, a startup conta com 100 funcionários.
Segundo o Startups, com o investimento, a Smart Break pretende dobrar o número de abertura de lojas próprias por mês, passando de 30 para 60, e chegar a 1,5 mil negócios em 18 meses.
Assim, a empresa passará a ter uma receita de aproximadamente R$ 200 milhões e contará com 400 funcionários após a expansão, com a estimativa de vender 1,7 produtos a cada 10 segundos.
Além disso, a Smart Break também pretende começar a fazer aquisições, pois acredita que muitas empresas do ramo não irão conseguir avançar muito.
"A relação de metro quadrado por venda que eles conseguem, com um espaço tão pequeno é possivelmente uma das maiores do varejo. Quando você olha para o varejo, que evoluiu do catálogo eletrônico depois para a compra com entrega no dia seguinte, o que fica claro é que a conveniência para o consumidor é o que venceu", diz Rodrigo Colas, fundador da Smart Break.
Fundada em 1999, a Headline Global é composta por uma rede de quatro fundos early stage focados regionalmente nos Estados Unidos, Europa, Brasil e Ásia e um fundo de growth global que investe no mundo todo.
Com US$2 bilhões de ativos sob gestão, seu portfólio inclui empresas como Acorns, Angies List, AppFolio, Bumble, Cameo, Creditas, Farfetch, Gopuff, Grin, Honeycomb, Pismo, The RealReal, Segment, SEMrush, Sonos, Sorare and Yeahka.
No Brasil, o plano da gestora é montar um portfólio de 20 a 25 empresas em cerca de três a quatro anos.
Mariana Murara
Jornalista no Baguete Diário