Segundo Letteri, a tecnologia foi importante para adaptar o visual do filme à captação original. “Com a ferramenta, pudemos traduzir as cores para cenários complexos, como a Ilha Skull e Nova York do ano de 1933", destaca.
Através do sistema Discreet, a direção do remake pode editar e controlar a flexibilidade das cores no pós-gravação, não tendo de se preocupar, portanto, durante as filmagens. Por exemplo, quando a captação estava sendo realizada em várias horas do dia, a iluminação poderia ser corrigida com a ferramenta para se uniformizar. “Estabelecer o visual e a sensação certa para King Kong foi uma parte essencial na narração da estória. Conseguimos isto com a solução, que possibilitou ao filme uma aparência realista”, diz Dave Cole, supervisor da equipe de coloristas digitais.