
Henrique Stoffels
Henrique Stoffels, gerente de TI e Operações da Madal Palfinger, está de mudança.
A partir da segunda-feira, 25, Stoffels residirá em Salzburgo, cidade austríaca de 140 mil habitantes ao pé dos Alpes onde está localizada a sede do Grupo Palfinger, no qual o gaúcho assumirá a posição de CIO global da companhia.
“Além de isso significar progresso profissional para mim, creio que não poderia dar nada melhor para a vida da minha família”, resume Stoffels, que é casado pai de uma menina de nove anos. “Os medos normais foram passando e agora os três estamos empolgados com a ideia”.
Para o profissional, que está fazendo sua despedida do mercado de TI gaúcho no GRC Meeting da Sucesu-RS nesta sexta, 15, em Gramado, pesou a seu favor na escolha da Madal o seu conhecimento do chão de fábrica e o network internacional construído nos últimos anos.
“Olhando para o passado, lembro de gerentes de TI falando em network, mas apenas para obter poder”, comenta Stoffels. “Ninguém gosta de um network interesseiro. O que funcionou foi ajudá-los sempre, sintonia, participação, apoio nas horas difíceis, mente aberta e sinceridade”, agrega.
Apesar da possibilidade de poder se comunicar apenas em inglês na companhia, Stoffels decidiu desenferrujar o alemão aprendido em casa com os avós imigrados da Alemanha em um intensivo de dois meses para se integrar melhor com os novos colegas.
Com vendas de 505 milhões de euros em guindastes e outros implementos para movimentações de cargas em 2009, o grupo Palfinger tem presença em países como Canadá, Índia, China, Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra, além do Brasil, onde entrou em 2001 com a aquisição da caxiense Madal. O time de TI em todo mundo é enxuto, contando com 90 pessoas.
“Um dos pilares da nossa estratégia de TI é manter o conhecimento core de processos e sistemas em casa e fazer outsourcing do resto do trabalho. Meu antecessor pensava assim e eu endosso em gênero, número e grau”, explica Stoffels.
Com a saída de Stoffels, assumem a TI da Madal Palfinger em Caxias do Sul os supervisores de sistemas Rossana Carrasco e de infra Everton Paim.
“Estou pensando em aprofundar ainda mais a globalização do TI. Por isso pedi aos diretores do Brasil para não contratarem ninguém até que a gente chegue ao modelo colaborativo que sonho implementar”, revela o executivo.