Quase uma em cada dez pessoas do planeta tem menos de 25 anos e vive na Índia. Com esta explicação, o CEO da Tata Consultancy Services, S. Ramadorai, justifica o estudo mais recente feito pela empresa, identificando o comportamento dos jovens indianos na web.
A pesquisa ouviu 14 mil jovens de 12 a 18 anos das zonas urbanas do país, todos matriculados em escolas. Segundo os dados coletados, 63% dos entrevistados tem computador em casa e passa mais de uma hora por dia na Internet.
No Brasil, a média de tempo diário de conexão nesta faixa etária fica em 2,5 horas.
Segundo Ramadorai, os resultados da pesquisa demonstram a importância da próxima geração indiana. “O que fazem, pensam e desejam é importante para todos aqueles que pretendem lidar com a geração web 2.0", afirma ele, acrescentando que, na Índia, o Orkut é o site apontado pelos internautas adolescentes como o mais visitado.
Além disso, 41% usam o Google como principal fonte de informações, 46% utilizam a internet para acessar notícias; enquanto 25% leem jornal ou assistem TV para essa finalidade.
Já 78% dos entrevistados têm celular e um em cada quatro estudantes possui seu próprio laptop, enquanto dois em cada três têm music players.
“A pesquisa confirma que os estudantes de hoje estão mudando sua vida social e acadêmica para o universo online. Tal tendência gera implicações para pais, educadores, políticos, bem como empresas e marcas que os têm como público-alvo de seus produtos”, destaca o CEO da TCS.
O levantamento também indica que o desejo de estudar no exterior é comum em todo o país, sendo os EUA o destino predileto, com cerca de 40% da preferência. Em segundo lugar, com 20%, vem o Reino Unido.
Já quando o assunto é carreira profissional, Engenharia e TI são os cursos mais cobiçados. Mídia e games vêm logo atrás.
Confira os quatro perfis de jovens identificados pela TCS:
Globetrotter: Estudantes interessados em mobilidade, com ambições de estudar e trabalhar no exterior. No entanto, muitos pretendem voltar à Índia, depois de formados, para colocar em prática as habilidades adquiridas.
Gadgetphile: Estudantes que amam gadgets e querem sempre ter os produtos mais modernos do mercado. É bem provável que o “indiano iPod” tenha celular com acesso a internet, o último console de videogame, iPod e iPhone (caso ele ainda não tenha este último, seguramente quer ter).
Nation-Builder: Focado na carreira, mas muito mais interessado em benefícios adicionais que esta pode proporcionar, como viagens, novas habilidades, locais de trabalho e salários interessantes. Este perfil de “jovem voltado para a carreira” está começando a aparecer também em profissões menos tradicionais, como as de games e animação.
Social Networker: Um verdadeiro nativo digital, é capaz de ter tantos amigos virtuais quanto reais e estas amizades vão além das fronteiras tradicionais de idade, casta e localização.
Essa “juventude social” se comunica com qualquer pessoa que tenha os mesmos interesses e pode, por isso, "marcar o início de uma nova democracia", segundo a pesquisa.
A pesquisa ouviu 14 mil jovens de 12 a 18 anos das zonas urbanas do país, todos matriculados em escolas. Segundo os dados coletados, 63% dos entrevistados tem computador em casa e passa mais de uma hora por dia na Internet.
No Brasil, a média de tempo diário de conexão nesta faixa etária fica em 2,5 horas.
Segundo Ramadorai, os resultados da pesquisa demonstram a importância da próxima geração indiana. “O que fazem, pensam e desejam é importante para todos aqueles que pretendem lidar com a geração web 2.0", afirma ele, acrescentando que, na Índia, o Orkut é o site apontado pelos internautas adolescentes como o mais visitado.
Além disso, 41% usam o Google como principal fonte de informações, 46% utilizam a internet para acessar notícias; enquanto 25% leem jornal ou assistem TV para essa finalidade.
Já 78% dos entrevistados têm celular e um em cada quatro estudantes possui seu próprio laptop, enquanto dois em cada três têm music players.
“A pesquisa confirma que os estudantes de hoje estão mudando sua vida social e acadêmica para o universo online. Tal tendência gera implicações para pais, educadores, políticos, bem como empresas e marcas que os têm como público-alvo de seus produtos”, destaca o CEO da TCS.
O levantamento também indica que o desejo de estudar no exterior é comum em todo o país, sendo os EUA o destino predileto, com cerca de 40% da preferência. Em segundo lugar, com 20%, vem o Reino Unido.
Já quando o assunto é carreira profissional, Engenharia e TI são os cursos mais cobiçados. Mídia e games vêm logo atrás.
Confira os quatro perfis de jovens identificados pela TCS:
Globetrotter: Estudantes interessados em mobilidade, com ambições de estudar e trabalhar no exterior. No entanto, muitos pretendem voltar à Índia, depois de formados, para colocar em prática as habilidades adquiridas.
Gadgetphile: Estudantes que amam gadgets e querem sempre ter os produtos mais modernos do mercado. É bem provável que o “indiano iPod” tenha celular com acesso a internet, o último console de videogame, iPod e iPhone (caso ele ainda não tenha este último, seguramente quer ter).
Nation-Builder: Focado na carreira, mas muito mais interessado em benefícios adicionais que esta pode proporcionar, como viagens, novas habilidades, locais de trabalho e salários interessantes. Este perfil de “jovem voltado para a carreira” está começando a aparecer também em profissões menos tradicionais, como as de games e animação.
Social Networker: Um verdadeiro nativo digital, é capaz de ter tantos amigos virtuais quanto reais e estas amizades vão além das fronteiras tradicionais de idade, casta e localização.
Essa “juventude social” se comunica com qualquer pessoa que tenha os mesmos interesses e pode, por isso, "marcar o início de uma nova democracia", segundo a pesquisa.