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Totvs cresce 2,7%

05 de agosto de 2015 - 19:04
Rodrigo Kede.

Rodrigo Kede.

A Totvs, gigante brasileira de softwares de gestão, cresceu apenas 2,7% no segundo trimestre deste ano frente ao mesmo período de 2014, atingindo um resultado de R$ 451,4 milhões.

Se comparados com o resultados do trimestre imediatamente anterior, quando a empresa cresceu 6,3% ano a ano, para R$ 459 milhões, a Totvs registrou uma pequena queda de faturamento de 1,6%.

O EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) encerrou o período com queda de 3,5%, atingindo R$ 107 milhões. No período de 12 meses, o acumulado somou R$ 433,4 milhões, 0,6% acima do ano anterior.

O lucro líquido da companhia atingiu R$ 60,4 milhões no 2T15, com uma queda de 5,6% na comparação ano a ano. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento do lucro foi de 10,6%, em um total de R$ 268,5 milhões.

Em nota divulgada para a imprensa, a Totvs enfatizou o aumento de 19% na receita decorrente do modelo de venda em subscrição. A receita com o modelo foi de R$ 32,1 milhões no período.

A estratégia de oferecer software como serviço resultou, ainda, na conquista de 899 novos clientes nessa modalidade (contra cerca de 5 mil no modelo tradicional), representando um aumento na base de 32,4%, em relação ao mesmo período de 2014, e respondendo por 64% do total de novos clientes no período.

A receita mensal de subscrição gerada por esses novos clientes foi de R$ 686 mil, valor 177% superior ao adicionado no 2T14.

“Esse foi um trimestre difícil para a maioria das empresas brasileiras. Nós temos tecnologia, conhecimento de negócio e uma capacidade de distribuição e capilaridade que ninguém possui, além de uma base de clientes enorme em 10 segmentos”, analisa Rodrigo Kede, diretor presidente da Totvs.

Esta é a primeira divulgação de resultados da companhia desde que Kede, ex-vice presidente mundial de Transformação da IBM, assumiu o cargo de presidente da Totvs na metade de junho.

Lidar com a queda nos resultados será um desafio do executivo, que ficou responsável pelo dia a dia da empresa, enquanto o fundador, Laércio Cosentino, assume o cargo de diretor executivo chefe (CEO) durante um “período de transição” de três anos, nos quais se encarregará da estratégia de tecnologia, produto e distribuição.