Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs.
A Totvs fechou o terceiro trimestre com uma receita líquida de R$ 1,6 bilhão, um aumento de 18% frente ao mesmo período do ano passado.
A receita recorrente manteve o seu ritmo de crescimento mais acelerado, crescendo 21% e já correspondendo hoje a 91% da receita consolidada.
O EBITDA ajustado totalizou R$ 405 milhões, uma alta de 23% na comparação ano a ano, o que indica uma maior eficiência operacional.
A unidade de negócio Totvs Gestão, onde ficam os tradicionais produtos de software empresarial, teve um crescimento de receita recorrente de 22%.
“Em um negócio com altos níveis de recorrência de receita e de retenção de clientes, parte importante do desempenho do ano seguinte é construído no ano corrente. No caso da Totvs, o ano de 2026 está sendo devidamente construído a partir dos ótimos resultados do ano de 2025”, afirma Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs.
A nota de resultados não menciona em nenhum lugar a Linx, empresa de software para o setor de varejo comprada pela Totvs em julho por R$ 3 bilhões. Provavelmente, isso tem que ver com alguma regulação contábil.
O fato é que quando a receita da Linx passar a ser contabilizada, a Totvs vai ganhar outro up nos resultados.
A Linx fechou 2024 com uma receita de R$ 1,145 bilhão, uma pequena alta de 0,6% frente ao ano anterior, valor do qual quase tudo é recorrente.
A Totvs fechou o ano passado com uma receita líquida de R$ 5,4 bilhões, uma alta de 17,5% frente aos resultados de 2023.
Na época, 86% da receita foi recorrente (ou seja, oriunda do pagamento de assinaturas por partes dos clientes).
Maurício Renner
Editor at Baguete Diário