Twitter da Bovespa invadido por hackers

O Twitter oficial da BM&Bovespa foi invadido por um hacker na noite dessa quarta-feira, 23.

Mensagens sobre liberdade de imprensa, o site Wikileaks e seu fundador, Julian Assange, foram enviadas aos seguidores do perfil da bolsa de São Paulo no microblog.

O invasor se identificou como parte do grupo Anonymous, que ganhou notoriedade após iniciar uma “guerra” em defesa do Wikileaks.

24 de fevereiro de 2011 - 10:42
Mensagens em inglês foram postadas no pervil da Bovespa no Twitter

Mensagens em inglês foram postadas no pervil da Bovespa no Twitter

O Twitter oficial da BM&Bovespa foi invadido por um hacker na noite dessa quarta-feira, 23.

Mensagens sobre liberdade de imprensa, o site Wikileaks e seu fundador, Julian Assange, foram enviadas aos seguidores do perfil da bolsa de São Paulo no microblog.

O invasor se identificou como parte do grupo Anonymous, que ganhou notoriedade após iniciar uma “guerra” em defesa do Wikileaks.

Todos os posts foram escritos em inglês, sendo que a maioria apenas republica mensagens do site oficial da organização ou do Anonymous. Uma delas fala de um “movimento global contra o mundo financeiro”.

Às 8h30min desta quinta-feira, 24, o Twitter da Bovespa divulgou uma mensagem confirmando a invasão: “O perfil oficial da BM&FBOVESPA foi invadido. A Bolsa já acionou o Twitter para providências”.

TweetButton pode ser porta de acesso
Em um comunicado divulgado para a imprensa, a Bovespa afirmou que os perfis de redes sociais são mantidos em servidores externos, por isso, não têm relação com a manutenção dos portais oficiais da Bolsa.

Segundo o G1, como foi realizado o acesso à conta do Twitter ainda é desconhecido.

Todas as mensagens do hacker foram enviados a partir do TweetButton, recurso para que sites incluam um botão que facilita a interação dos usuários com o Twitter a partir de páginas externas.

O TweetButton já teria apresentado vulnerabilidades similares antes.

Assange extraditado
Nesta quinta-feira, 24, o juiz britânico Howard Riddle aprovou a extradição do fundador do Wikileaks, Julian Assange, para a Suécia. O país quer a extradição por afirmar que ele é suspeito de quatro crimes sexuais. De acordo com a rede britânica BBC, o juiz comunicou a decisão na corte de Belmarsh Magistrates Court, em Londres.