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Vida após morte do Google Search Appl

21 de março de 2016 - 10:00
Google se prepara par ao fim do GSA. Foto: divulgação.

Google se prepara par ao fim do GSA. Foto: divulgação.

Em fevereiro, o Google anunciou aos seus parceiros o fim para o Google Search Appliance, um de seus primeiros produtos destinados ao segmento corporativo.

Desde então, o ecossistema de parceiros da empresa se ajustou à nova realidade para o GSA, que prevê a continuidade da venda de licenças para clientes já existentes por mais um ano.

Atualmente a venda de hardware para o GSA já não é mais existente e, segundo o Google, a renovação de licenças do GSA será suspensa em 2018. Até lá, o Google dará suporte limitado na correção de bugs. A informação é da Fortune.

Segundo o Google, ao deixar o GSA de lado a empresa destinará seus esforços de engenharia para soluções baseadas em nuvem.

Criado em 2002, o Google Search Appliance colocou a tecnologia de busca do Google dentro de hardware, com o objetivo de levar para dentro dos data centers das empresas capacidades avançadas de busca para documentos e aplicações.

Entretanto, com o crescimento de software como serviço, o Google está em busca de formas mais simples e menos custosas de levar estas funcionalidades aos clientes empresariais. Isso sem contar a investida em se fortalecer como fornecedor de serviços cloud para empresas.

O futuro do Google Search for Work está na nuvem com o Google Cloud Search, ainda em versão beta sob o codinome Topaz.

Entretanto, integradores deverão aproveitar a deixa para continuar suportando a aplicação. No Brasil, um exemplo é o da e-Storage, empresa gaúcha especializada em busca corporativa.

"Todos os clientes do GSA serão suportados até o final de seus contratos sem custos adicionais, quando, então, deverão decidir se migram para o Google Cloud Search ou para outra ferramenta, na qual daremos todo apoio aos nossos clientes", explica o diretor da E-Storage, Eduardo Guimarães.