
Carla Santos.
Carla Santos acaba de assumir como diretora de Cloud e Soluções Digitais da Ingram Micro no Brasil.
A executiva já está há 11 anos na Ingram, sempre atuando dentro da unidade de computação em nuvem.
Trata-se de uma área chave para o futuro da empresa, como mostra de Santos estar substituindo Flávio Moraes, que assumiu como presidente da distribuidora no país em abril.
“Cloud é uma unidade de negócios globalmente muito relevante e estratégica na Ingram Micro. Acompanhamos o movimento acelerado de tecnologias SaaS e agora estamos vivendo o momento de adoção massiva de infraestrutura como serviço”, afirma Santos.
Sob a liderança de Moraes, a Ingram criou um marketplace próprio de software como serviço, que fechou a venda do “seat” número 2 milhões no começo do ano.
Não existem levantamentos sobre o tema, mas a Ingram, presente no Brasil desde 1997, é hoje muito provavelmente a maior do setor de distribuição no país, com 600 funcionários, escritórios físicos em seis cidades no Brasil, além de outros 6 escritórios remotos.
A Ingram também comprou em 2015 o Grupo Ação, uma das maiores empresas brasileiras do segmento de distribuição de TI, que no ano anterior tinha faturado R$ 1,2 bilhão.
Por outro lado, o meracdo está mudando. Isso porque no final de março foi acertada a fusão da Synnex e a Tech Data, duas das maiores empresas do setor de distribuição do mundo.
A nova empresa tem US$ 57 bilhões de faturamento contra US$ 47,2 bilhões da Ingram, se tornando assim a líder mundial.
Ambas companhias têm presença no Brasil. A Synnex (que por aqui é chamada de Synnex Westcon-Comstor, como resultado de fusões anteriores) tem 500 funcionários no Brasil, segundo informa a empresa. Já a Tech Data tem 161, de acordo com o Linkedin.
A Ingram, agora segunda maior distribuidora do mundo, também trocou recentemente de mãos.
A HNA, conglomerado chinês que comprou a Ingram Micro em 2016, passou a gigante americana distribuição adiante para o fundo americano Platinum Equity por US$ 7,2 bilhões no final do ano passado.
A notícia não surpreendeu ninguém. Os primeiros rumores do interesse da HNA numa venda começaram a circular já no final de 2018.