O salário mínimo válido a partir de janeiro de 2012 será de R$ 622,73.
Nessa segunda-feira, 21, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a nova proposta, dentro do projeto do Orçamento 2012. A alta de R$ 77,73 sobre o valor atual, de R$ 545, representa um reajuste de 14,26%.
A revisão do reajuste em 2012 – originalmente, o mínimo seria de R$ 619,21 – terá impacto adicional entre R$ 1 bilhão e R$ 1,1 bilhão nos cofres da União.
Na proposta original, o aumento seria de R$ 21,5 bilhões a R$ 24,5 bilhões nos gastos públicos. Com o novo mínimo, esses totais ficarão entre R$ 22,5 bilhões e R$ 25,6 bilhões.
De acordo com o próprio Ministério do Planejamento, cada R$ 1 de reajuste sobre o salário mínimo aumentará as despesas públicas em R$ 289,6 milhões no próximo ano.
Isso se dá porque boa parte dos benefícios previdenciários e sociais é atrelada ao mínimo.
Além de grande parte das aposentadorias e pensões, o seguro desemprego, o abono salarial e os benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social também equivalem a um salário mínimo.
O projeto orçamentário encaminhado ao Congresso, em agosto passado, foi feito com previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,7%.
A política de recuperação do salário mínimo prevê reajuste com base na inflação de 2011 mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, que foi de 7,5%.
Com a projeção de aumento do INPC haverá também aumento nos benefícios assistenciais e previdenciários para os que recebem acima de um salário mínimo. A previsão de reajuste para esses casos subiu de 5,7% para 6,3%.
Segundo o Dieese, o salário mínimo para satisfazer as necessidades vitais básicas de uma pessoa e de sua família (dois adultos e duas crianças) deveria ser de R$ 2.297,51 em junho de 2011, três vezes e meia superior ao valor proposto pelo governo.
O Dieese, no entanto, considera o custo de vida de uma família de quatro pessoas com apenas um trabalhador.
Novo mínimo será de R$ 622,73
O salário mínimo válido a partir de janeiro de 2012 será de R$ 622,73.
Nessa segunda-feira, 21, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a nova proposta, dentro do projeto do Orçamento 2012. A alta de R$ 77,73 sobre o valor atual, de R$ 545, representa um reajuste de 14,26%.
A revisão do reajuste em 2012 – originalmente, o mínimo seria de R$ 619,21 – terá impacto adicional entre R$ 1 bilhão e R$ 1,1 bilhão nos cofres da União.
22 de novembro de 2011 - 09:39