Consumidores de 42 países foram entrevistados para a elaboração do estudo Qualidade de Banda Larga, elaborado pela Oxford Business School e Universidad de Oviedo. A pesquisa, patrocinada pela Cisco, envolveu os países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC).
Dispondo de aproximadamente oito milhões de registros de testes reais de velocidade de banda larga, conduzidos por usuários do mundo inteiro no site Speedtest.net durante o mês de maio, a pesquisa calculou médias estatísticas para cada país a partir de três parâmetros de desempenho: velocidade de download, de upload e latência (medida de demora na transmissão de dados).
A pontuação de cada país foi determinada por meio de uma fórmula que pondera cada parâmetro de acordo com os requisitos de qualidade de um conjunto de aplicativos populares hoje e no futuro. Aplicativos típicos de hoje incluem navegação web, networking social, downloads de música, streaming básico de vídeo e chat por vídeo, IPTV com definição básica e escritórios domésticos corporativos.
Já os aplicativos futuros incluem telepresença envolvendo consumidores, cuidados com a saúde, educação, compartilhamento e streaming de arquivos de vídeo de alta qualidade, IPTV de alta definição, transmissões ao vivo com qualidade de cinema e automação doméstica avançada.
Desempenho dos países
Brasil
No estudo, o Brasil obteve uma pontuação baixa de qualidade de banda larga – 13 pontos. A velocidade média de download foi de 1052 kbps; a de upload, 344kbps. Quanto à latência, o estudo registrou média de 170 ms (micro-segundos).
Segundo o índice, o mercado de banda larga nacional revela uma competição com alto nível de fragmentação, isto é, muitos players fornecem o serviço. Além disso, a diversidade tecnológica da banda larga está em um nível médio, com grande concentração no ADSL (72%) e cabo (22%).
Ainda conforme o levantamento, os níveis de uso de web rápida no Brasil são os maiores entre os países emergentes, sendo comparáveis aos níveis do Reino Unido. À medida que a penetração de mercado aumentar, uma concorrência maior aprimorará a qualidade, acreditam os pesquisadores.
Japão, o campeão
O Japão obteve a melhor pontuação de Qualidade de Banda Larga entre os 42 países estudados. O país é o único que se mostrou preparado para oferecer a qualidade necessária para os aplicativos web de próxima geração dentro de três a cinco anos, conforme a pesquisa.
Europa
No continente, Suíça e Holanda tiveram o melhor desempenho de conexões de banda larga.
No entanto, Reino Unido, Espanha e Itália registraram desempenho abaixo da média neste quesito.
O índice mais baixo
O México está na menor faixa do Índice de Qualidade de Banda Larga avaliado pelo estudo. Conforme a pesquisa, os provedores de internet mexicanos oferecem velocidades que chegam apenas perto do que anunciam.
Dispondo de aproximadamente oito milhões de registros de testes reais de velocidade de banda larga, conduzidos por usuários do mundo inteiro no site Speedtest.net durante o mês de maio, a pesquisa calculou médias estatísticas para cada país a partir de três parâmetros de desempenho: velocidade de download, de upload e latência (medida de demora na transmissão de dados).
A pontuação de cada país foi determinada por meio de uma fórmula que pondera cada parâmetro de acordo com os requisitos de qualidade de um conjunto de aplicativos populares hoje e no futuro. Aplicativos típicos de hoje incluem navegação web, networking social, downloads de música, streaming básico de vídeo e chat por vídeo, IPTV com definição básica e escritórios domésticos corporativos.
Já os aplicativos futuros incluem telepresença envolvendo consumidores, cuidados com a saúde, educação, compartilhamento e streaming de arquivos de vídeo de alta qualidade, IPTV de alta definição, transmissões ao vivo com qualidade de cinema e automação doméstica avançada.
Desempenho dos países
Brasil
No estudo, o Brasil obteve uma pontuação baixa de qualidade de banda larga – 13 pontos. A velocidade média de download foi de 1052 kbps; a de upload, 344kbps. Quanto à latência, o estudo registrou média de 170 ms (micro-segundos).
Segundo o índice, o mercado de banda larga nacional revela uma competição com alto nível de fragmentação, isto é, muitos players fornecem o serviço. Além disso, a diversidade tecnológica da banda larga está em um nível médio, com grande concentração no ADSL (72%) e cabo (22%).
Ainda conforme o levantamento, os níveis de uso de web rápida no Brasil são os maiores entre os países emergentes, sendo comparáveis aos níveis do Reino Unido. À medida que a penetração de mercado aumentar, uma concorrência maior aprimorará a qualidade, acreditam os pesquisadores.
Japão, o campeão
O Japão obteve a melhor pontuação de Qualidade de Banda Larga entre os 42 países estudados. O país é o único que se mostrou preparado para oferecer a qualidade necessária para os aplicativos web de próxima geração dentro de três a cinco anos, conforme a pesquisa.
Europa
No continente, Suíça e Holanda tiveram o melhor desempenho de conexões de banda larga.
No entanto, Reino Unido, Espanha e Itália registraram desempenho abaixo da média neste quesito.
O índice mais baixo
O México está na menor faixa do Índice de Qualidade de Banda Larga avaliado pelo estudo. Conforme a pesquisa, os provedores de internet mexicanos oferecem velocidades que chegam apenas perto do que anunciam.