Aod Cunha foi secretário da fazenda do Rio Grande do Sul. Foto: Mauro Mattos/Palácio Piratini.
Há pouco mais de duas semanas das eleições, está aberta a temporada de especulações sobre a formação do próximo governo brasileiro. A jornalista Carolina Bahia relatou em sua coluna na Zero Hora que lideranças do PSB citam o gaúcho Aod Cunha como possível integrante da equipe econômica de Marina Silva, caso a candidata venca as eleições.
Na equipe de Marina, há quem defenda Cunha para assumir o Banco Central.
O economista foi secretário da fazenda do Rio Grande do Sul durante o governo de Yeda Crusius e desde julho é diretor do banco BTG Pactual.
Cunha foi até janeiro de 2009 secretário da Fazenda do então governo Yeda Crusius. Antes de assumir a função de CEO do Internacional, que cumpriu durante 5 meses em 2011, prestava serviços de consultoria para o Banco Mundial.
Depois, foi diretor da área de Corporate Banking do JP Morgan em São Paulo.
O economista é considerado um dos responsáveis pelo défict zero no orçamento gaúcho, uma das bandeiras da administração tucana no estado.
A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que Dilma Rousseff (PT) atingiu 37% das intenções de voto. Marina Silva, do PSB, ficou com 30%. Enquando isso, Aécio Neves (PSDB) ficou com 17%.
No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 10, Dilma tinha 36%, Marina, 33%, e Aécio, 15%.
O levantamento divulgado nesta sexta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, as candidatas aparecem empatadas tecnicamente. A candidata do PSB tem 46% e a do PT, 44%.
Na semana passada, Marina aparecia com 47% e Dilma, com 43%, O resultado também representava um empate técnico.
Júlia Merker
Repórter no Baguete Diário