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Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo (Foto: SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo)
A prefeitura de São Paulo irá instalar 20 mil câmeras com reconhecimento facial nos próximos 18 meses para monitorar ocorrências de segurança em tempo real na cidade.
O projeto, batizado de Smart Sampa e controlado pela Guarda Civil Metropolitana, deve custar cerca de R$ 552 milhões ao todo, aproximadamente R$ 9,2 milhões por mês.
O consórcio vencedor da licitação foi formado por cinco empresas: CLD – Construtora, Laços Detentores e Eletrônica LTDA, Flama Serviços LTDA, Camerite Sistemas S.A. e PK9 Tecnologia e Serviços LTDA.
Inicialmente, serão instaladas 6 mil câmeras na Zona Leste de São Paulo; 4,5 mil na Zona Sul; 3,5 mil na Zona Oeste; 2,7 mil na Zona Norte; e 3,3 mil no Centro.
Elas ficarão próximas a locais públicos, como escolas, parques, unidades de saúde e áreas de alta circulação.
Caso câmeras privadas sejam incluídas no projeto, a quantidade de equipamentos poderá chegar a 40 mil.
Segundo o Mobile Time, o grande desafio do projeto é a proteção de dados, já que as imagens poderão ser usadas pela Justiça caso a pessoa tenha mais de 90% de similaridade com o reconhecimento facial da prefeitura.
A administração municipal afirma que um comitê da Controladoria Geral do Município irá avaliar a informação e só então passará para as forças policiais, sem a transmissão imediata do dado para a polícia.
Um centro de inteligência para o projeto será instalado na Praça do Correio, no Vale do Anhangabaú, região central da cidade. Nele, estarão órgãos municipais e estaduais, como CET; SPTrans; CPTM; Metrô; SAMU; Guarda Civil Metropolitana; Polícia Militar; e Polícia Civil.