Academias vazias impactaram resultados do Gympass. Foto: Pixabay.
O serviço de assinatura corporativa de academias Gympass, um dos unicórnios brasileiros, demitiu cerca de um terço dos seus 1,3 mil funcionários em todo mundo nesta sexta-feira, 03.
A informação é da revista Forbes. De acordo com o que a reportagem do Baguete averiguou, os cortes se estendem também ao time de TI no Brasil, onde trabalham cerca de 200 pessoas.
Os cortes na área de TI do Brasil (existem outros dois times, um em Portugal e outro nos Estados) teriam atingido perfis como gerentes de produtos, desenvolvedores e designers.
As demissões aconteceram depois de uma videoconferência com todos os funcionários liderado pelo CEO global da empresa, Cesar Carvalho, no qual ele teria compartilhado dados sobre a grande queda na frequência em academias em nível mundial depois da erupção do coronavírus, segundo um participante ouvido pelo Baguete.
Foi comunicada uma mudança na alta gerência, com Leandro Caldeira, CEO Brasil da empresa, assumindo como o novo responsável pelas operações na América Latina.
Caldeira foi contratado em agosto de 2017 vindo da prestigiada consultoria Boston Consulting Group. Ele assume no lugar de assume no lugar de Gustavo Diament, que estava na companhia a apenas oito meses, ficando também baseado em São Paulo. Não está claro se Diament saiu da empresa.
Após esse anúncio sobre movimentos no topo, Carvalho anunciou que haveria uma reestruturação da empresa, e que todos receberiam um pacote de auxílio
Depois da videoconferência, muitos funcionários, atualmente trabalhando em casa, descobriram que já não tinham acesso aos sistemas da companhia, afirma o colaborador ouvido pelo Baguete.