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Fernando Ricco e Jorge Vargas Neto, fundadores da BHub. Foto: divulgação.
A BHub, paulistana especializada em gestão por assinatura, recebeu um aporte de R$ 115 milhões em rodada série A liderada por Monashees e Valor Capital Group com participação da QED Investors, Picus Capital, ClocktowerVC, Equitas e John Curtius, da Tiger.
Fundada em junho de 2021, a BHub é uma empresa com soluções de back office no modelo SaaS de assinatura mensal.
Os fundadores são Jorge Vargas Neto (CEO), que já criou anteriormente a Zen Finance e a Biva Serviços Financeiros, além da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), e Fernando Ricco (CFO), ex-head de relações com investidores da Adyen, que já passou por companhias como Heineken, EY, BTG Pactual, Deloitte e Banco Inter.
Com uma equipe formada por engenheiros, contadores e advogados, sua solução funciona como um departamento financeiro terceirizado, combinando BPO financeiro, contabilidade, folha de pagamento e serviços jurídicos integrados.
O foco é em startups e PMEs e, na plataforma, há um painel financeiro combinado com um chat que permite solicitar relatórios, resolver consultas e outras atividades relacionadas à operação de back office. O valor da assinatura mensal parte de R$ 1.799.
A nova empresa havia recebido um investimento pré-seed de R$ 23 milhões há apenas dois meses e, com o novo aporte, pretende saltar de mais de uma centena para milhares de clientes.
Parte do aporte também será investida em marketing e expansão do time. A expectativa é contratar 100 pessoas.
Além disso, a BHub pretende levar a solução para outros países da América Latina, começando pelo México.
“Investimos em empresas que utilizam tecnologia para transformar cenários e colaborar na vida cotidiana dos brasileiros. A BHub tem grande potencial para liderar este movimento no Brasil e na América Latina, automatizando as atividades diárias do empresário", destaca Michael Nicklas, sócio do Valor Capital Group.
Fundada em 2011, o Valor Capital tem presença em Nova York, Vale do Silício, Rio de Janeiro e São Paulo, com uma estratégia "Cross-Border", buscando atuar como ponte entre os mercados Norte Americano e Brasileiro de tecnologia.
A brasileira Monashees, por sua vez, foi fundada em 2005 e já apostou em startups como 99 e Rappi.