Marcelo Maisonnave, Tito Gusmão, Kelly Gusmão, Rodrigo Grundig e André Gusmão, fundadores da Warren. Foto: divulgação.
A Warren, corretora de valores digital fundada em 2017, acaba de receber um aporte de R$ 300 milhões em rodada série C liderada pelo GIC, fundo soberano da Singapura e investidor de empresas como Nubank, Sankhya Hotmart e VR Benefícios.
Na rodada, que levantou o dobro das duas anteriores, também participaram os fundos Ribbit Capital, Kaszek e Chromo Invest — investidores desde a série A — além de QED, Meli Fund e Quartz, que haviam entrado na série B.
A Warren surgiu operando com uma oferta limitada de fundos próprios na prateleira e, em 2019, passou a oferecer algumas centenas de títulos de renda fixa de terceiros, como CDBs, além de fundos de investimento das principais gestoras do país.
Os sócios da empresa são Tito Gusmão, que foi sócio da XP Investimentos e é autor do livro Papo de Grana, e Marcelo Maisonnave, cofundador da XP, que também tem participações em startups como BeeTech, Monkey, FitBank, Vortex e Startse.
Desde a sua fundação, a empresa viu crescer em 10 vezes o seu valor sob gestão, bem como o número de funcionários, que chegou a 400.
O grande salto foi em meio à pandemia de Covid-19. De R$ 500 milhões em 2020, a empresa passou a somar R$ 5 bilhões sob gestão e espera conquistar, até o fim de 2021, a marca de R$ 10 bilhões.
A Warren adota o modelo fee-based, que cobra um percentual do valor total do patrimônio do investidor para fazer a gestão dos recursos.