
O CEO da Amazon, Jeff Bezos, apresentou o Fire em junho.
A Amazon divulgou um prejuízo maior do que o esperado no segundo trimestre, enquanto continua seu ritmo acelerado de investimentos em novos negócios - como conteúdo digital e eletrônicos.
O prejuízo foi de US$ 126 milhões, ou 0,27 dólar por ação, no segundo trimestre, ante um prejuízo de US$ 7 milhões, ou 0,02 dólar, um ano antes. As despesas operacionais aumentaram 24%, para US$ 19,36 bilhões.
A receita subiu 23%, para US$ 19,34 bilhões.
O preço da ação da Amazon caiu 10% até o momento em 2014, com investidores desconfiados da aposta no crescimento de longo prazo em troca de pouco ou nenhum lucro.
Nesta quinta-feira, as ações caíram outros 10% na negociação no after market, depois que a maior varejista dos EUA divulgou um prejuízo de 0,27 dólar por ação, quase o dobro da média das estimativas de Wall Street, de 0,15 dólar, segundo a Reuters.
A companhia também projetou um prejuízo operacional de cerca de US$ 810 milhões a US$ 410 milhões para o terceiro trimestre, que será encerrado em setembro, um forte aumento diante de resultado negativo de US$ 25 milhões do ano anterior;
A Amazon está investindo pesado em novos negócios e produtos de hardware, enquanto se prepara para alcançar concorrentes de tecnologia da Apple e Google à Netflix.
A empresa exala uma confiança um tanto vaga.
"Nós não estamos tentando otimizar os lucros de curto prazo. Estamos investindo em nome de clientes e acionistas. Temos a sorte de ter essas oportunidades", disse Thomas J. Szkutak, o diretor financeiro, segundo o NYT.
A companhia vai gastar mais de US$ 100 milhões em conteúdo original de video no terceiro trimestre, um aumento substancial comparado ao ano passado e ao segundo trimestre, disse Szkutak.
A empresa há muito tempo foi além das suas raízes de uma simples varejista.
Nas últimas semanas, ele introduziu o Zocalo, serviço de armazenamento e partilha de documentos que cresceu a partir da sua divisão de serviços da web.
A companhia também testou um programa para permitir que os leitores a consumam o máximo de e-books por uma taxa mensal.
Além disso, introduziu no primeiro semestre o seu smartphone.
O telefone, o resultado de anos de desenvolvimento por milhares de programadores e designers da Amazon, está enfrentando alguma resistência dos críticos.
Eles esperavam um dispositivo como o Kindle - funcional e barato, feito para as massas. Ao invés disso, o Fire é caro e carregado com características inovadoras que, segundo alguns usuários, não funcionam muito bem.
Szkutak se recusou a dizer se a Amazon irá informar aos investidores quantos telefones vendeu.