Bancos contra-atacam para se defender de hackers

Contra-ataque. Esta tem sido a postura dos bancos para se defender dos hackers no Brasil.
29 de março de 2006 - 14:52
Contra-ataque. Esta tem sido a postura dos bancos para se defender dos hackers no Brasil. Apoiadas por pareceres jurídicos, as instituições têm reagido às invasões virtuais antes mesmo de terem em mãos uma autorização judicial, segundo o Valor Econômico desta quarta-feira, 29.

A estratégia da legítima defesa na Internet é polêmica e tabu entre bancos e advogados, mas recebe apoio, por exemplo, da polícia, que acredita nela como um bom dispositivo não só para impedir furtos em contas correntes como também para evitar que o hacker e seu rastro desapareçam.

O contra-ataque é feito no intervalo entre os dois ataques do hacker - o furto dos dados e senhas dos usuários de internet banking por meio de "espiões" inseridos em anexos de e-mails e o furto do dinheiro propriamente dito. O contra-ataque é feito justamente durante o transporte desses dados pela internet até um local seguro para o hacker.

Nos Estados Unidos, a dificuldade em seguir o rastro de hackers mais sofisticados levou governos de 23 Estados a adotarem leis que exigem ampla divulgação de eventuais ataques.