FINTECH

CondoConta levanta R$ 72,3 milhões

Rodada série A seria a maior já registrada em uma empresa do setor.

13 de novembro de 2023 - 15:49
Da esquerda para a direita: Rafael Gonchor, CTO; Luciano Bernardi, CFO; Rodrigo Della Rocca, CEO; Rodrigo Borer, CRO; Marcelo Cruz, COO (Foto: divulgação)

Da esquerda para a direita: Rafael Gonchor, CTO; Luciano Bernardi, CFO; Rodrigo Della Rocca, CEO; Rodrigo Borer, CRO; Marcelo Cruz, COO (Foto: divulgação)

A CondoConta, uma fintech de Florianópolis focada em condomínios, recebeu um aporte série A no valor de US$ 13,2 milhões (cerca de R$ 72,3 milhões), segundo a empresa, o maior já registrado em seu setor.

A captação contou com participação da Syn Propotech, da Endeavor Scale-Up e da Terracotta Ventures, além de investidores antigos como Redpoint eVentures e Igah Ventures.

Idealizada em 2020, a CondoConta se define como um banco digital para condomínios, com serviços como transações e emissão de boletos, prestação de contas, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros, antecipação da taxa condominial, bem como uma loja digital de serviços, a CondoShop.

Rodrigo Della Rocca, um dos fundadores, já havia criado antes uma financeira para a área de condomínios, a Flex, e foi Chief Revenue Officer (CRO) na Embracon Condomínios, uma das grandes empresas do setor.

Na tecnologia, a companhia tem Rafael Costa, ex-diretor na área de tecnologia da Resultados Digitais, startup catarinense de automação de marketing comprada pela Totvs por R$ 1,8 bilhão.

Hoje, a CondoConta atende mais de 3 mil condomínios e conta com mais de 400 mil usuários em todo Brasil. 

A empresa já concedeu mais de R$ 150 milhões em crédito condominial, além de possuir mais de R$ 650 milhões em aplicações e transações e mais de R$ 90 bilhões em gestão de patrimônio condominial.

Para 2024, a previsão da fintech é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos. 

A CondoConta já havia levantado R$ 92,6 milhões em dois aportes da Redpoint eVentures, em conjunto com a Darwin Startups, além de um terceiro com a Igah Ventures.

Além disso, a fintech captou dois FIDCs, um de R$ 20 milhões com a Empírica e outro de R$ 50 milhões com a Galápagos. 

Em outubro, a empresa recebeu outro aporte de R$ 30 milhões da EXT Capital, gestora de venture capital criada a partir de um spin-off da Domo Invest.

Neste novo levantamento, o valor deve ser usado para consolidar a companhia e acelerar seu crescimento em grandes regiões. Outro foco será o desenvolvimento dos produtos e avanço nas integrações com as administradoras e sistemas de gestão condominial.