
Rodrigo Brandão.
A integradora de TI Digisystem acaba de abrir uma operação focada na ferramenta de automação de workflow na nuvem ServiceNow.
A companhia prevê a contratação de 50 profissionais de ServiceNow nos próximos 3 meses e visa triplicar este número em 2022.
A nova unidade será liderada por Rodrigo Brandão, que foi gerente de vendas na Organize, uma das primeiras empresas brasileiras a apostar na ServiceNow, ainda em 2014.
A Organize acabou se tornando uma das maiores parceiras da multinacional no Brasil, com 50 implementações, e foi comprada pela Accenture em agosto de 2020.
Com a venda, Brandão se tornou gerente de uma das verticais em uma divisão focada em ServiceNow dentro da Accenture.
“A partir de agora, a Digisystem posiciona-se como um dos principais parceiros ServiceNow que atuará no “End to end” do ecossistema, possibilitando aos clientes a melhor a experiência através de um único parceiro de atendimento”, explica Brandão.
Há 30 anos no mercado, a Digisystem conta com mais de 1,2 mil profissionais atuando em 10 estados brasileiros com marcas como IBM, Philips, Microsoft e Oracle. A empresa atende mais de 300 clientes de segmentos como educação, governo, indústria, saúde, finanças, utilities e varejo.
A Digisystem concluiu 2020 com uma receita superior a R$ 100 milhões e estima crescer 30% ainda em 2021.
A ServiceNow tem atraído novos parceiros com frequência no Brasil, onde tinha 30 canais em agosto de 2020.
Ainda em abril, a Keyrus, multinacional francesa com especialização em analytics, abriu uma operação focada na tecnologia.
A empresa trouxe Nara Araújo, que teve uma passagem de 10 anos pela Accenture, atuando como gerente junto a grandes clientes no negócio de terceirização de processos de negócios (BPO, na sigla em inglês).
A ServiceNow abriu as portas no Brasil em 2012 e contratou uma country manager em 2015.
Fundada em 2004, a empresa vem crescendo na faixa dos 30% por ano, tendo fechado 2020 com uma receita de US$ 4,5 bilhões.
A empresa nasceu focada no segmento de gerenciamento de serviços de tecnologia da informação, mas com o tempo foi ampliando o alcance, entrando em atendimento ao cliente, por exemplo.
Recentemente, a companhia contratou para a posição de CEO um executivo de calibre: Bill McDermott, ex-CEO da SAP.
McDermott chegou com retórica ribombante, falando em transformar a Servicenow em nada menos que “a empresa de software definitiva do século 21” e uma meta de atingir US$ 10 bilhões de receita no curto prazo.