SEGURANÇA

FireEye e TechChannel querem dez contratos em 2013


03 de junho de 2013 - 10:51
Leandro Cabreira e Nycholas Szucko. Foto: divulgação.

Leandro Cabreira e Nycholas Szucko. Foto: divulgação.

A FireEye, norte-americana de segurança da informação que em 2012 abriu operação no Brasil, quer fechar dez novos contratos este ano por meio do canal gaúcho TechChannel, com o qual tem parceria desde o segundo semestre do ano passado.

O plano fomenta a meta geral da FireEye para 2013, quando são aguardados 50 contratos no Brasil, segundo revelou ao Baguete o country manager da companhia, Nycholas Szucko.

Para fomentar a meta com a TechChannel, as duas empresas realizaram em março deste ano uma visita de potenciais clientes da solução da FireEye à sede da empresa, no Vale do Silício.

O grupo reuniu GetNet, Paquetá, RBS, SLC, Tecnocred, AGCO, TJ-RS, Lupatech, AES Sul, Sicobi e Brasil Foods.

Conforme Leandro Cabreira, diretor da TechChannel, todos já foram encaminhados para prova de conceito da solução norte-americana.

“Trata-se de uma solução complementar, que garante os investimentos já feitos pelo cliente na área de segurança e o assegura proteção completa do ambiente”, afirma Cabreira.

Szucko detalha que a oferta passa pelas camadas tradicionais de segurança (antivírus, antispam e afins), além de incluir proteção contra ataques direcionados, ataques do chamado “dia zero”, recursos para descoberta de fontes de ataques, entre outros, combinados em um apliance.

A ferramenta também vai além da proteção contra ameaças conhecidas, contendo ataques específicos ao destinatário.

No começo deste ano, a FireEye levou uma rodada US$ 50 milhões de financiamento, que, conforme seu CEO, Dave DeWalt, valorizou a empresa em US $ 1,25 bilhão.

O investimento ampliou o fundo total da FireEye para US$ 85,5 milhões, somando investidores como Sequoia Capital, Norwest Venture Partners, Juniper Networks, Silicon Valley Bank e até o In-Q-Tel, braço de capital de risco da CIA.

O aporte também reforçou o plano da empresa de fazer um IPO, o que, segundo DeWalt, pode ocorrer ainda este ano.