
Vem aí o Real, versão digital. Foto: Depositphotos.
Microsoft e AWS estão dentro do projeto piloto do Banco Central para o Real Digital, a futura moeda eletrônica do Brasil.
As duas gigantes são os nomes mais chamativos do setor de tecnologia (mas não os únicos) na lista de 14 selecionados pelo BC divulgada nesta quarta-feira, 24.
As duas participam de consórcios. A Microsoft está inclusive em dois, um deles é junto com o banco digital Inter e a 7Comm, uma integradora de tecnologia que tem grandes bancos entre seus clientes.
O outro consórcio com a Microsoft reúne o Bancos Brasileiro de Crédito, Ribeirão Preto, Original, ABC, BS2 e Seguro; ABBC, BBChain e BIP.
Já a AWS faz parte de um grupo que tem outras empresas de tecnologia, como Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, Parfin e Tecban, além de bancos como o Basa, Pinbank, Dinamo, Cresol e Banco Arbi.
A lista tem também participantes individuais, incluindo Bradesco, Nubank, Itaú, Banco do Brasil, BV e BTG.
XP e Visa formaram um consórcio, assim como Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM; Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred; Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Banco B3, B3 e B3 Digitas
Como dá para ver, participam do projeto piloto um grupo surtido de empresas de tecnologia, instituições de pagamento, cooperativas, bancos públicos, desenvolvedores de serviços de criptoativos, operadores de infraestruturas de mercado financeiro e instituidores de arranjos de pagamento.
O próximo passo agora é a incorporação dos participantes à plataforma do Piloto do Real Digital até meados de junho de 2023.
O Banco Central recebeu 36 propostas de interesse, entre candidaturas individuais e consórcios de entidades, totalizando mais de 100 instituições de diversos segmentos financeiros.
Nessa fase do Piloto RD serão testadas funcionalidades de privacidade e programabililidade através da implementação de um caso de uso específico – um protocolo de entrega contra pagamento (DvP) de título público federal entre clientes de instituições diferentes, além dos serviços que compõem essa transação.
Esse caso de uso permite dar foco nos testes na privacidade, uma vez que promove a troca de informação entre os vários participantes da plataforma, e testa ainda a programabilidade dos serviços oferecidos e sua interoperabilidade.