Na China, IE6 ainda tem 200mi de usuários

Dados da Net Applications comprovam que 45,2% dos internautas na China ainda utilizam o navegador Internet Explorer 6.

Segundo informações da PC World, o uso do browser no gigante asiático é cinco vezes maior, proporcionalmente, que o índice no resto do mundo.

De acordo com os dados de novembro, a média dos outros países é de 7,6%. Assim, em termos globais, o IE 6 ainda é usado por 14,6% dos usuários.

08 de dezembro de 2010 - 11:57

Dados da Net Applications comprovam que 45,2% dos internautas na China ainda utilizam o navegador Internet Explorer 6.

Segundo informações da PC World, o uso do browser no gigante asiático é cinco vezes maior, proporcionalmente, que o índice no resto do mundo.

De acordo com os dados de novembro, a média dos outros países é de 7,6%. Assim, em termos globais, o IE 6 ainda é usado por 14,6% dos usuários.

A Microsoft sabe que a China é o principal refúgio do software. Considerando que a região conta com 420 milhões de internautas, seriam por volta de 190 milhões o número de pessoas que ainda o utilizam.

Roger Capriotti, diretor de marketing do IE que em janeiro deste ano, logo após assumir o posto, afirmou que sua principal tarefa seria exterminar o navegador, refletiu em seu blog a preocupação com o mercado chinês.

Em entrevista na terça-feira, 30 de novembro, citou algumas das principais causas desse fenômeno.

Para o executivo, os fatores que levaram a esse quadro são a pirataria e a grande quantidade de computadores antigos que nunca foram substituídos nem receberam as atualizações do sistema.

Muitos usuários, por possuírem cópias ilegais, não atualizam o software, com receio de ter seu uso bloqueado.

O Windows XP, que, em seu início, vinha com o Internet Explorer 6 reforça o argumento da Microsoft.

Em novembro, 57,9% dos internautas usaram o sistema para conexão, mas, entre na China, o número sobe para 81,8%.

Enquanto isso, o windows 7, o SO mais recente da companhia, só está na máquina de 10,3% dos usuários chineses, pouco mais que a metade da média global.